Polícia paraguaia procura mas não acha integrantes do PCC que teriam roubado Sicred na fronteira

Os agentes da Unidade de Investigação Sensível (SIU) da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) estão “caçando” no país vizinho os possíveis integrantes da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) que teriam participado do assalto realizado na madrugada do último dia (5), sexta-feira, à agência do Sicredi de Coronel Sapucaia (MS), que faz fronteira com a cidade paraguaia de Capitán Bado.

Durante o fim de semana os agentes da Senad invadiram quatro propriedades simultaneamente em busca de criminosos que poderiam estar escondidos na cidade de Pedro Juan Caballero (PY), que faz fronteira com Ponta Porã (MS). As operações foram realizadas em prédios dos bairros Industrial, Aurora Garden, Potrero Sur e Colonia Yby Pe.

Os trabalhos foram conduzidos por agentes da Unidade Especializada na Luta contra o Narcotráfico Marcelo Pecci, Alicia Sapriza, Omar Leal e Armando Cantero Fassino. A operação apreendeu três pistolas Glock calibre 9 mm e uma escopeta calibre 12 mm com o paraguaio Clever Riveros Pavón, 25 anos, que não tem antecedentes criminais e mora no Distrito Industrial de Pedro Juan Caballero.

A Senad suspeita que os cerca de 40 criminosos que atacaram à agência do Sicredi localizada na cidade de Coronel Sapucaia são do PCC e teriam ramificações em Pedro Juan Caballero, mas não conseguiu encontrar nenhum dos supostos envolvidos. Os criminosos usaram dinamite para abrir o cofre e subtrair o dinheiro.

Enquanto alguns abriram a caixa, os outros membros disparavam tiros contra a sede da Polícia Militar na cidade. Eles fugiram do local a bordo de diferentes veículos em direção a Capitán Bado. O chefe de Polícia de Capitán Bado, Carlos Miguel Lopez Russo, disse que reforçou a segurança de fronteira para também ajudar na captura dos criminosos.