Integrantes do PCC tinham  dinamite em gel que seria usada para explodir penitenciária na fronteira

A dinamite em gel estava com presos, que a entregaram voluntariamente ao chefe de segurança da prisão. “Como é, não representa nenhum perigo, mas se conectado a um cordão detonador e um pavio, poderia facilmente abrir uma brecha”, disse o tenente-coronel, explicando que o chefe de segurança da penitenciária estava em seu local de trabalho quando os presos se aproximaram dele para entregar o dispositivo explosivo.

Imediatamente, as autoridades judiciais da área foram notificadas, pois, no último fim de semana agentes penitenciários regionais apreenderam um cordão detonador e duas cápsulas de gaze, que, segundo suspeitas, seriam usadas pelos detentos para escapar. O material estava escondido hermeticamente dentro de um salame, que, por sua vez, estava em um lote de comida que Liz Lorena Franco Núñez tentava entrar na prisão.

Com relação à dinamite em gel, o artefato explosivo foi entregue pelo detento brasileiro José Huppes, que é ligado à facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital). A bomba artesanal seria usada para libertar o narcotraficante brasileiro Ronny Von Gonçalves Silva, que está preso no local desde agosto de 2019 por tráfico de cocaína.