Filme de terror! Polícia prende na fronteira acusado de decapitar irmãs a mando do narcotraficante

A Polícia Militar prendeu, na noite de ontem (21), em Ponta Porã (MS), o criminoso Walter Andres Torales Chamorro, 25 anos, que estava foragido da Penitenciária de Pedro Juan Caballero (PY) e é um dos principais suspeitos de ter assassinado as irmãs Adriana e Fabiana Aguayo Báez em junho de 2017.

Ele foi preso quando uma equipe da PM fazia ronda pelo Bairro Residencial Ponta Porã I e, durante a ação, os policiais militares avistaram Walter Torales em atitude suspeita, em frente a uma residência na região.

Os militares abordaram o criminoso, que, no momento, se identificou como Rafael Santos. Sem portar documentos, o homem caiu em contradições várias vezes sobre seus dados pessoais, levantando ainda mais suspeitas.

No entanto, após ser questionado novamente sobre quem era, Walter Torales revelou sua verdadeira identidade. Foi então que os policiais descobriram que se tratava de um foragido da Penitenciária de Pedro Juan Caballero, onde estava preso por porte ilegal de arma de fogo e ser um dos principais suspeitos de assassinar as irmãs Adriana e Fabiana.

As irmãs foram sequestradas, decapitadas e queimadas na zona rural de Pedro Juan Caballero. As cenas macabras do crime – as cabeças das duas irmãs foram encontradas em sacos pretos a 200 metros do local onde os corpos foram incinerados – chocaram a população da fronteira, acostumada com crimes violentos.

O narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenez Pavão é acusado pela polícia e pelo Ministério Público do Paraguai de ter encomendado o assassinato das irmãs. Pavão pediu ao PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar as irmãs por suspeitar que ao menos uma delas tinha conhecimento do assassinato do irmão dele, o comerciante Ronny Gimenez Pavão, morto por dois pistoleiros no dia 14 de março do mesmo ano, em Ponta Porã.

Os indícios ligando a facção criminosa e Jarvis Pavão ao duplo homicídio surgiram após a prisão de quatro membros do PCC em Pedro Juan Caballero, no dia 14 de junho. Pavão e o PCC são aliados há pelo menos sete anos.