Estamos bem na educação! Denúncia de fraudes nas eleições da UFMS entra na mira da Polícia Federal

Após denúncia de fraude no processo eleitoral para a gestão 2020-2024 da reitoria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a Polícia Federal deve abre investigação. A informação foi publicada na edição desta segunda-feira (22) do jornal Correio do Estado, explicando que o motivo é porque a 3ª mais votada pela comunidade universitária não foi escolhida pelo Colegiado Eleitoral para o presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

Segundo consta na reportagem, os autores da denúncia são Lídia Maria Lopes e Gunter Hans Filho, que alegam conflito de interesses por parte do colegiado na escolha das chapas. A advogada Kezia Miranda encaminhou a tese à PF, que investigará possíveis crimes contra a administração pública envolvendo quase 60 conselheiros acusados de serem beneficiados pela atual gestão da UFMS para impedir que a chapa integrasse a lista tríplice.

No documento encaminhado à Polícia, a defesa de Lídia Maria Lopes e Gunter Hans Filho, que são os integrantes da Chapa 5 e forma os terceiros mais votados, argumenta que a escolha foi motivada por conflito de interesses dos membros e que diretores de faculdades, institutos e campis integrantes do colegiado foram escolhidos e nomeados pelo reitor Marcelo Augusto Santos Turine, que integra a Chapa 2 e foi o escolhido por Bolsonaro.

Conforme a denúncia, eles teriam “ muito interesse na manutenção de seus cargos, na recondução ou mesmo escolha de seus sucessores, além das negociações de bastidores por recursos humanos (técnicos administrativos e docentes) e materiais”.  O documento ressalta ainda que cerca de 27 conselheiros que votaram na composição da lista de prestação de contas da Chapa 2 como doadores da campanha.

O processo aponta também irregularidades, como a participação como conselheiro do marido da vice-reitora Camila Ìtavo, que também integra a Chapa 2, e a nomeação da presidente da Comissão de Ética do colégio eleitoral para pró-reitora de Gestão de Pessoas após as eleições. “Todos estes fatos e mais alguns serão objeto de investigação pela PF por fraude nas eleições por captação de sufrágio, com indicativo crime de tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes em tese contra a administração pública, com quase 60 conselheiros comprometidos com os dirigentes reconduzido”, traz o documento.

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