Deputado gasta R$ 10,5 mil só com combustíveis. O que é isso, Capitão, cadê tal da “nova política”?

Eleito pregando uma “nova política”, ou seja, sem corrupção, uso do dinheiro público em benefício próprio ou o famoso toma ‘ lá, dá cá’, o deputado estadual Capitão Contar (PSL) parece que é da turma do que faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.

De acordo com informações disponíveis no Portal da Transparência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o “nobre” parlamentar gastou exatos R$ 10.501,00 de verba pública com combustível e locomoção em março deste ano.

O único detalhe é que esse expressivo valor foi gasto justamente no mês em que foram tomadas medidas extremas de isolamento social para impedir a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Essa atitude do Capitão Contar vai contra tudo o que ele pregou na campanha eleitoral e não parece adequada para um pré-candidato a prefeito de Campo Grande.

Ao demonstrar para toda a população que não tem a menor responsabilidade e que não pensa duas vezes em torrar o dinheiro público que está a sua disposição, o deputado estadual já larga com desvantagem na disputa eleitoral deste ano.

Em razão de as pessoas estarem cada vez mais atentas e interessadas em saber sobre como o dinheiro público está sendo gasto, o parlamentar já está na mira do povo, que não tem poupado duras críticas nas mídias sociais. Até o momento, o Capitão Contar ainda não justificou os gastos astronômicos com combustíveis em pleno período de quarentena devido à Covid-19.

Na contramão do que os cidadãos esperam, o Capitão Contar simplesmente usou seu perfil nas redes sociais para publicar uma nota de repúdio, onde garante que as publicações são fake news (notícias falsas) e que tomará todas as medidas judiciais cabíveis contra aqueles que o acusam.

Como o Capitão Contar é pré-candidato a prefeito de Campo Grande, seus simpatizantes já estão a postos e agora trabalham “apagando incêndio”, ou seja, tentam conter os ânimos dos cidadãos que resolverem exteriorizar sua revolta diante da situação nas redes sociais. Fonte: Jornal O Consumidor

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