Tretas do Trutis: deputado mostra votação esquisita em traição a vereador. Mais trapalhadas!

E as tretas do deputado federal Loester Trutis, mais conhecido como “Tio Trutis”, continuam. De acordo com o site Top Mídia News, o “nobre” parlamentar, que protagonizou a puxada de tapete no vereador Vinícius Siqueira em convenção do PSL para definir o candidato do partido a prefeito de Campo Grande (MS), respondeu à ação na Justiça Eleitoral.

 

Na tentativa de justificar traição ao outrora amigo do peito, Tio Trutis, que tomou o lugar de Vinícius Siqueira como candidato do PSL à Prefeitura de Campo Grande, diz que a votação a seu favor foi de 5×1 e que o vereador não quis atender ligações para computar o voto.

 

Por isso, conforme o deputado federal, foi classificado como abstenção. Além disso, ainda de acordo com ele, o documento cita que houve uma mudança de voto, computando 4×2, com nova derrota de Vinícius e sem o voto dele. Tio Trutis afirma também que o vereador não apresentou chapa completa com o candidato à vice.

 

Vinícius Siqueira contrapõe a alegação e diz que a convenção só poderia ter tido cinco votos (presidente, tesoureiro geral, secretário-geral, vogal e vereador líder na Câmara), conforme manda o estatuto.

 

“A Convenção poderia ter 5 votos. Eles computaram 6, e pior, sem o meu voto, que poderia ser pedido via zoom a qualquer momento. Eles assumem que colocaram suplentes pra votar, inclusive lançando o voto do Carlos Alberto Gomes de Souza (irmão do Trutis) que era primeiro-tesoureiro. O primeiro-tesoureiro é suplente (não vota). Quem vota é o tesoureiro-geral (Márcio). Tem o voto do Danny Fabrício também, que é vice-presidente e, pelo estatuto, não vota” explicou o vereador traído.

 

Além disso, Vinícius Siqueira rebate a chance do voto por ligação telefônica, já que a reunião era transmitida pela ferramenta, Zoom e poderia ter votos computados por ali, ao vivo, e não como foi realizado. A votação foi fechada e a ferramenta ficou sem transmissão por alguns minutos.

 

“Outra alegação deles é que não atendi ao telefone pra votar. Ora, estávamos numa plataforma oficial e gravada (Zoom) para que os votos e decisões ficassem registradas para o TRE. Se eu atendesse o telefone, poderiam dizer que votei até no Trutis. Então, eu pedi, na minha live, que a conversa comigo fosse via aplicativo. Eu fiquei online no Zoom o tempo todo. Bastava me perguntar por ali. Por que não perguntaram? Por que usar o telefone se eu estava online? A ligação não teria validade jurídica. Entende?”, disse o vereador.

 

Após a defesa, a Justiça Eleitoral deve decidir sobre a situação nos próximos dias e, caso Vinícius Siqueira não consiga reaver o posto, também não concorre como vereador e permanece até 31 de dezembro no mandato.

 

 

Na defesa de Trutis existem documentos registrados em cartório com os seguintes votos a favor dele: do vice-presidente Danny Fabrício; do Carlos Alberto, que é primeiro tesoureiro; Marcio Roberto Pereira, que é tesoureiro do PSL; e dele próprio. Jovani Batista da Silva, o primeiro secretário, absteve-se do voto. E, conforme informado, o edital de convocação, não previa votação via telefone.