Suposta traição provoca “barraco” em condomínio de luxo na Capital e PM é chamada

Confusões por causa de fofocas não são exclusividade de bairros pobres de Campo Grande (MS). O famoso “barraco” também tem vez nos condomínios de luxo da Capital. O mais recente aconteceu no fim de tarde de ontem (20) no Residencial Alphaville 3 e a até a Polícia Militar teve de ser chamada para acalmar os ânimos.

Segundo boletim de ocorrência, um dos moradores do condomínio de luxo teve ser levado para a Delegacia de Polícia Civil, enquanto um casal de refugiados sírios, também envolvidos na confusão, foi para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário).

A PM foi acionada por denúncia anônima, informando que um morador estava mantendo o casal em cárcere privado em uma das residências do Alphaville 3. Ao chegarem no condomínio de luxo, os policiais militares encontraram com o casal na portaria.

O homem e a mulher, ambos de 31 anos, relataram que foram atraídos até o local para conversar com um dos moradores, de 42 anos. Ele queria esclarecimentos sobre uma suposta traição por parte da esposa dele com o homem mais jovem.

Ainda segundo o relato do casal, durante a conversa, os ânimos se exaltaram e, em dado momento, o morador da casa passou a agredir o visitante, sendo que a mulher do refugiado entrou no meio da briga. O casal também revelou à Polícia que o morador tinha armas de fogo em casa, por ser atirador credenciado com o CAC (Caçador, Atirador e Colecionador), mas negou que estivesse sendo mantido sob ameaça de levar tiro.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer as vítimas feridas e levou o casal para a UPA do Bairro Nova Bahia. O morador do condomínio foi levado para prestar esclarecimentos na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) na companhia de advogado.

Segundo operários de obra no local, o homem de 42 anos foi colocado em camburão, mas a PM esclareceu, no boletim de ocorrência, que ele precisou ser transportado no compartimento de segurança, sem algemas, porque a equipe era composta por três policiais, todos armados. Por isso, ele não poderia ser levado no banco traseiro da viatura.

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