Mesmo depois que o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que seria uma honra receber a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), na legenda, e ainda acrescentar que ela tem “todas as credenciais” para sair candidata ao Senado pelo estado de São Paulo, ela disse que vai continuar no MDB e permanecer em Mato Grosso do Sul para disputar uma vaga ao Senado no pleito do próximo ano.
“Não mudou nada. Sei que a porta do PSB está aberta, mas não falei sobre esse assunto com o vice-presidente. O prefeito de Recife (PE), João Campos, que é o presidente nacional do PSB, quer falar comigo nos próximos dias e a pauta deve ser esse assunto”, declarou.
No entanto, Simone Tebet reforçou ao Correio do Estado que antes de janeiro de 2026 é impossível tomar qualquer decisão relacionada com as eleições gerais do próximo ano.
“Em novembro, tem a COP30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima] e, em dezembro, preciso tratar do Orçamento da União. Então, só em janeiro vou ter tempo para falar sobre essas questões políticas”, afirmou.
Ela completou que em janeiro também terá em mãos pesquisas de intenções de votos para o Senado, tanto quantitativas quanto qualitativas, para poder tomar a melhor decisão.
“Porém, neste momento, caso decida mesmo disputar as eleições em 2026, vou fazer isso pelo MDB, que é o partido pelo qual estou filiada, e por Mato Grosso do Sul, que é o estado onde nasci, vivo e tenho domicílio”, argumentou.
