Sentença de morte! Minotauro dá 15 dias para pagamento de US$ 200 mil, ou haverá mortes!

O comerciante Emiliano Fernandez, morador da cidade paraguaia de Ypejhú, que faz fronteira com Paranhos (MS) e foi alvo de um violento ataque no último dia 19 de dezembro, recebeu uma ameaça do grupo ligado à facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital), comandado pelo novo “patrão” da fronteira, o traficante brasileiro Sérgio de Arruda Quintiliano Netto, mais conhecido como Minotauro.

Ele tem ainda tem 8 dias de um prazo de 15 dias dado pelos pistoleiros para pagar cerca de US$ 200 mil e impedir o assassinato de sua família. Como o prazo está acabando, os moradores de Ypejhú, principalmente Emiliano Fernandez, estão preocupados com um possível novo ataque.

A ameaça já foi denunciada ao representante do Ministério Público do Paraguai na região, identificado como Jorge David Romero, que se mudou para Assunção e aparentemente as investigações ficaram paralisadas. De acordo com as informações repassadas pelos moradores, os pistoleiros estão escondidos próximos de Ypejhú esperando pelo fim do prazo de pagamento da extorsão.

Recorde-se que os homens armados entraram na casa da família de Emiliano Fernandez nas primeiras horas do dia 19 de dezembro e bateram nele utilizando as coronhas dos fuzis usados no ataque. Na ocasião, eles exigiram que o comerciante pagasse US$ 200 mil dentro de 15 dias, caso contrário, sua família seria exterminada.

Também nesse mesmo dia o grupo formado por pelo menos 30 homens usando máscaras de esqui e com armas de grosso calibre destruíram duas casas da família Alderete Peralta. Eles jogaram bombas nos imóveis e queimaram 13 veículos de uma garagem de veículos do clã Alderete, além de mais quatro veículos que estavam na rua.

A ideia era matar Diego Alderete Peralta, que seria o principal chefe do narcotráfico na área da fronteira de Ypejhú. O grupo recebe ordens de Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”, que deseja eliminar Diego Alderete Peralta para assim assumir o controlo de rota o tráfico de droga na fronteira seca.

Neste contexto, o comissário geral Achucarro Vidal, diretor do Departamento de Polícia de Canindeyú, explicou que atualmente a equipe do Grupo de Operações Especiais (GEO) está com agentes em Ypejhú. “No total, há mais de 20 policiais”, disse o comissário.

Ele disse que nos primeiros dias de janeiro a força policial será reforçada em Ypejhú, embora reconheça que não há muita infraestrutura para abrigar muitos agentes. Porém, garantiu que a base do grupo GEO será instalada novamente, que é o pedido dos cidadãos e do próprio prefeito Emigdio Morel.