Sem mordomias agora, narcotraficante oferece US$ 5 milhões para matar presidente do Paraguai

Pistoleiros brasileiros estariam no território paraguaio sob ordens expressas para matar o presidente Horacio Cartes e sua família a mando do chefão do narcotráfico Jarvis Chimenes Pavão.

 Ele colocou a cabeça do presidente paraguaio a prêmio em represália contra a ordem de transferi-lo da Prisão de Tacumbú, onde tinha construído celas VIPs, que mais pareciam quartos de um hotel de luxo.

 O narcotraficante ofereceu US$ 5 milhões pelo assassinato de Horacio Cartese mais algum membro da sua família. Hoje, Pavão está no Grupamento Especializado da Polícia Nacional sob forte esquema de segurança para onde foi transferido no dia 27 de julho durante uma operação da Força de Polícia Especial (FOPE).

Confirmação

O ministro de Interior do Paraguai, Francisco de Vargas, confirmou que as informações da inteligência dão conta que realmente o narcotraficante colocou a cabeça do presidente Horacio Cartes a prêmio, bem como de membros da família do mandatário máximo do país e outras autoridades paraguaias.

 O motivo, conforme o ministro, seria realmente o fato de o traficante ter perdido os privilégios no presídio de Tacumbú. “As informações da inteligência estão sendo processadas, mas há fundamentos para dar credibilidade ao fato”, declarou.

 Outra teoria para o pedido de assassinato de Horacio Cartes seria porque Pavão sofreu perdas financeiras com os procedimentos antinarcóticos que estão sendo tomados no norte do Paraguai.