Segov é uma mãezona! Nora de ex-homem forte do Governo tem emprego fantasma e ganha mais de 5 mil

O “ex” homem forte do governo Reinaldo Azambuja, Sérgio de Paula, apesar de não ocupar mais cargo formalmente, continua mandando do mesmo jeito na Segov (Secretaria Estadual de Governo). Denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual) por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito em decorrência do uso do avião do Governo para levar a esposa, filhos e o genro, em junho do ano passado, à cidade de Andradina, no interior de São Paulo, para acompanhar o velório do pai e depois para a missa de sétimo dia, ele agora volta aos holofotes outra vez.

Mesmo tendo deixado o Governo do Estado em março deste ano em uma dita “reforma administrativa” justamente quando teve o nome vinculado a um suposto “esquema” de pagamento de propina no setor frigorífico no Estado, De Paula mantém na Segov a nora, Cristiane Nantes Sandim, casada com seu filho Victor de Paula. Até aí todo bem né, afinal, nepotismo já é marca registrada nas administrações públicas de Mato Grosso do Sul.

O problema é que, conforme denúncia enviada ao Blog do Nélio, a moçoila é “fantasma”. A digníssima não aparece para bater ponto como assessora da Segov há muito tempo e, portanto, não deveria receber o gordo salário de R$ 5.704,34, conforme consta no Portal da Transparência do Governo do Estado.

Além disso, Cristiane Nantes Sandim casou no ano passado com Victor de Paula, filho de Sérgio de Paula, no ano passado e, como qualquer abastado que se preze, foi passar as férias aliada com “lua de mel” em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, mesmo não estando no período de recesso na Secretaria. Porém, como é “fantasma”, qual a diferença de está aqui em Campo Grande ou em Dubai, não é mesmo? Afinal, tanto aqui, como acolá, ela não vai trabalhar mesmo.

O pior é que o Blog do Nélio apurou que a servidora fantasma é filha de produtores rurais e dona de uma grande fortuna oriunda do agronegócio. Portanto, nem precisa do gordo salário de quase R$ 6 mil e, nesse caso, nem seria o caso de ser funcionária “fantasma” do Estado.

A assessoria de imprensa do Governo não quis comentar sobre o caso. Ou seja, se calou!