Sedex, mandou e não chegou! Quadrilha usava caminhões dos Correios para transportar muamba

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que os produtos contrabandeados apreendidos ontem (22) dentro de um caminhão dos Correios na BR-463, entre Ponta Porã (MS) e Dourados (MS), avaliada em aproximadamente R$ 4 milhões, pertencia a uma rede do crime organizado que envolvia até funcionários da Receita Federal. Entre os produtos estão notebooks Del, MacBook Air e drones, além de celulares e equipamentos da marca chinesa Xiaomi como o Mi TV Stick, capaz de transformar qualquer aparelho de TV em smart.

Os eletrônicos e produtos de informática vindos do Paraguai entravam no Brasil através de Ponta Porã até Campo Grande (MS), de onde eram encaminhados para outros Estados brasileiros. O caminhão-baú foi parado no posto Capey da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que fica a 30 quilômetros de Ponta Porã. As caixas de contrabando ocupavam quase toda a carroceria, mas no meio havia também encomendas legais. O motorista do caminhão alegou não saber do contrabando.

Ele disse que pegou o caminhão já carregado na loja dos Correios em Ponta Porã. Ele teria dito aos policiais que é apenas o motorista e não carrega o caminhão. A equipe da PRF ainda não terminou de abrir as caixas. O caminhão com a carga e o motorista vão ser levados para a Polícia Federal. Sobre a apreensão a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos informou através de nota à imprensa, que as operações de combate ao descaminho e contrabando da Receita Federal são rotineiras.

“Os Correios mantêm estreita parceria com todos os órgãos de segurança pública e de fiscalização para prevenir o tráfico de itens proibidos, contrabando ou descaminho, por meio do serviço postal. Os empregados atuam de forma diligente visando identificar postagens cujo conteúdo esteja em desacordo com a legislação. Quando algum objeto com conteúdo proibido ou ilícito é detectado, os Correios acionam os órgãos competentes, neste caso a Receita Federal do Brasil”.

A empresa também ressaltou que possui métodos de monitoramento que são aprimorados, periodicamente, “com base em informações apresentadas pelos órgãos de segurança e de fiscalização”. Com informações do site Campo Grande News