As regras das eleições são claras (entenda como funciona abaixo) e não adianta o chororô agora. Afinal, os políticos que hoje as criticam, são os mesmos que ajudaram a criá-las. É isso que aconteceu com alguns que se dizem “injustiçados” no pleito do último domingo (07), como é o caso do ex-secretário estadual de Fazenda, ex-prefeito de Corumbá, ex-deputado estadual, ex-petista de carteirinha e agora emedebista de ocasião Paulo Duarte.
Apesar de obter nas urnas 17.343 votos, figurando entre os mais votados, Paulo Duarte não conseguiu uma vaga na Assembleia Legislativa, perdendo para candidatos que tiveram menos votos – Herculano Borges (17.731), Gerson Claro (16.374), Antonio Vaz (16.224), Evander Vendramini (12.627), Lucas de Lima (12.391) e João Henrique (11.010).
A conta pode ser complicada e deixa muita gente com sentimento de ‘injustiça’, mas faz parte da corrida eleitoral. Nas casas legislativas, Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais, as vagas são distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido ou coligação. Ou seja, quando um candidato bem votado não consegue uma vaga no Poder Legislativo, enquanto outro que tenha recebido menos votos é eleito, neste caso ‘vence’ o candidato que esteja no partido que recebeu o maior número de votos.
Como classifica o próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o eleitor vota, na realidade, no partido, o número que vem antes do número do candidato. Para chegar aos nomes dos candidatos eleitos, é preciso determinar o quociente partidário, dividindo-se a votação obtida por cada partido (votos nominais mais votos na legenda) pelo quociente eleitoral, que considera as vagas disponíveis na disputa.
As regras das eleições são claras (entenda como funciona abaixo) e não adianta o chororô agora. Afinal, os políticos que hoje as criticam, são os mesmos que ajudaram a criá-las. É isso que aconteceu com alguns que se dizem “injustiçados” no pleito do último domingo (07), como é o caso do ex-secretário estadual de Fazenda, ex-prefeito de Corumbá, ex-deputado estadual, ex-petista de carteirinha e agora emedebista de ocasião Paulo Duarte.
Apesar de obter nas urnas 17.343 votos, figurando entre os mais votados, Paulo Duarte não conseguiu uma vaga na Assembleia Legislativa, perdendo para candidatos que tiveram menos votos – Herculano Borges (17.731), Gerson Claro (16.374), Antonio Vaz (16.224), Evander Vendramini (12.627), Lucas de Lima (12.391) e João Henrique (11.010). A derrota foi um duro golpe para ele, já que, depois de ser também derrota na eleição para prefeito de Corumbá, trocou de legenda acreditando garantir uma vaga na Casa de Leis, mas, outra vez, deu com os burros n’água.
O consolo de Paulo Duarte é que outros campeões de votos também naufragaram na disputa por vaga na Assembleia Legislativa. Esses são os casos da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que obteve 23.813 votos, Dione Hashioka (PSDB), com 21.754 votos, Enelvo Felini (PSDB), com 20.721 votos, e André Salineiro (PSDB), com 18.953 votos.