As autoridades paraguaias encontraram na cela que elas dividiam uma TV de plasma e, dentro dela, ainda tinha um celular escondido. Além disso, eles tinham cozinha, geladeira e camas, entre outras comodidades.
Para o comissário Enrique Isasi, chefe do Grupo Especial, não há dúvida de que um dos agentes foi quem permitiu que os prisioneiros tivessem acesso a todas essas regalias, além de um celular.
Quando perguntado sobre os luxos que, aparentemente, os presos ligados a Pavão continuam a desfrutar dentro da prisão, o comissário argumentou que eles são forçados a permitir que prisioneiros tenham acesso a esses benefícios como parte das exigências de organizações de direitos humanos.
“Na célula de todos os prisioneiros têm suas instalações mínimas, TV, cama, geladeira, fogão, porque os presos não são alimentados por nós, não temos nenhuma condição para isso. Em cada lugar entram de 4 a 6 presos e, por isso, deixamos que eles cozinhem lá porque também somos controlados pelos direitos humanos”, disse.