Sinceramente. Não dá pra entender.
A polícia do Paraguai realizou ontem a “reconstituição” da morte do narcotraficante Jorge Rafaat Tounami, executado com tiros de metralhadora antiaérea calibre .50 numa emboscada cinematográfica no início da noite do dia 15 de junho na cidade de Pedro Juan Caballero, divisa com Ponta Porã, cidade brasileira.
Cheio de pompa e de espuma, as autoridades fizeram o percurso do crime, com um detalhe importante.
Esqueceram de convidar o atirador que está preso em Assunção, capital do País.
O carioca Sérgio Lima do Santos, ferido e preso no dia do crime, é apontado como o homem que puxou o gatilho da metralhadora antiaérea que acabou fulminando Jorge Rafaat.
O caso é relacionado à disputa pelo comando do tráfico de drogas e armas na fronteira com o Brasil.
Ontem os investigadores e policiais fortemente armados andaram pelas mesmas ruas em que, há dois meses, o Hummer blindado de Raffat percorria até ser interceptado pelo seu matador, que utilizava uma caminhonete roubada para adaptar a metralhadora calibre .50.
Agora é esperar o que essa reconstituição vai revelar além do que todo mundo já sabe.
É a mesma coisa que fazer festa de aniversário e não convidar a aniversariante.
Isso pode?