Quando a vida não vale nem um tostão! Motoentregador matou colega por briga relacionada à falta no trabalho.

A execução sumária do motoentregador Emerson Salles da Silva, de 33 anos, na noite de quinta-feira (13), pelo colega de profissão Bruno César de Carvalho, de 24 anos, teria ocorrido após discussão por motivo fútil. Eles teriam brigado após Bruno Carvalho faltar ao serviço na quarta-feira (12) e deixado Emerson Salles trabalhando sozinho como entregador da lanchonete, que fica na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande (MS).

Na quarta-feira, Bruno de Carvalho teria levado a motocicleta para arrumar e, por isso, avisou que Emerson Salles trabalharia sozinho. Assim, os dois já tiveram uma primeira briga, em que trocaram xingamentos. Já na noite do crime, Bruno de Carvalho estava conversando com um funcionário da lanchonete e perguntou se era Emerson Salles quem iria lá. “Tomara que ele nem venha, se não ele vai ter o dele”, teria ameaçado o colega, momentos antes de Emerson Salles chegar ao serviço.

Logo que Emerson Salles chegou, Bruno de Carvalho iniciou uma discussão com ele e depois começaram a se agredir. Com isso, os dois teriam trocado socos e ainda foram separados pelas pessoas que estavam ali, mas brigaram novamente. Foi então que Bruno de Carvalho sacou o revólver, que não se sabe ao certo se estava na cintura ou na mochila. Neste momento ele fez os primeiros disparos e a dona da lanchonete implorava para que ele não matasse Emerson Salles, porém, mesmo assim, ele deu mais um disparo na cabeça da vítima.

Ainda na noite de quinta-feira, Emerson Salles chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa de Campo Grande. Mesmo assim, ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Com isso, o caso é tratado como homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

Após o crime, Bruno de Carvalho fugiu na Honda Titan, de cor azul, moto que foi encontrada na casa da mãe dele nesta sexta-feira (14), onde estava escondida, mas ele não foi localizado. A mulher deve prestar esclarecimentos na delegacia, mas teria dito que não sabia onde o filho está.

Desde quinta-feira, os policiais civis do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da 1ª Delegacia de Polícia Civil procuram pelo motoentregador. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Bruno deve entrar em contato com a Polícia Civil pelos telefones: (67) 3312-5737/ 3312-5702 ou 99987 9035.