A indefinição e oportunismo do procurador de Justiça licenciado Sérgio Harfouche (PSC), que ao entrar na política anunciou que seria candidato ao Senado, depois quase foi candidato a vice-governador na chapa do MDB, porém com a desistência de Simone Tebet foi cogitado a ser candidato ao Governo, e por último voltou atrás e agora encara a candidatura ao Senado, lhe rendeu o descrédito no meio político.
Além disso, o pula-pula “harfoucheano” esfriou também a pretensão de arrecadar recursos através de “vaquinha” virtual. Os apoiadores literalmente sumiu.
Lançada desde maio a campanha arrecadadora só levantou até a semana passado cerca de R$ 5 mil reais com 6 apoiadores doando a graninha.
Com a crise moral e ética entre os políticos, pessoas como o procurador Harfouche, que sempre esteve ligado ao setor, acreditam que possam, como um passe de mágica, se tornar um representante do povo.
Não se pode negar o trabalho como promotor e procurado. Um dos destaques, mesmo causando polêmicas, foi a ideia de educação escolar com as medidas do “sujou, limpou, estragou, consertou”, que acabou despertando a atenção da sociedade e da mídia.
Devemos lembrar ainda que muitos candidatos usam eleições estaduais para conseguirem projeções em busca das eleições municipais.
Fato é que Harfouche entrou na política no melhor e bom estilo das “raposas velhas” que sempre dominaram o poder e levaram o Estado as imensas dificuldades que enfrentamos.
A velha política não vai prevalecer, ou vai?