Procon notifica cerealista que dobrou o preço do feijão. Resultado, o consumidor paga a conta

O Procon notificou a Centro-Oeste Cereais Ltda. depois que constatou que a indústria elevou o preço cobrado pelo feijão comum vendido para os atacadistas, hipermercados e supermercados de Mato Grosso do Sul. A ação que teve como base a verificação dos valores que eram comercializados antes da decretação de pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) e os que são cobrados atualmente.

Os fiscais do órgão de defesa do consumidor foram informados que o feijão comum estava sendo comercializado a preços comprovadamente superiores aos cobrados em janeiro, ou seja, antes dos problemas causados pela Covid-19 em uma das unidades do Atacadão, em Campo Grande (MS).

Para obter justificativa a respeito do fato, o gerente da unidade comercial apresentou a nota fiscal de aquisição do produto em janeiro, ou seja, antes da pandemia e em data recente, ficando constatado que naquele mês um fardo com 10 pacotes de um quilo de feijão fora vendido ao Atacadão por R$ 37,00, enquanto agora o mesmo produto custou R$ 75,00, o que obrigou o repasse do reajuste ao consumidor.

Diante dos fatos, foi expedida notificação à Centro-Oeste Cereais para dar explicações e esclarecimentos a respeito das razões que a levaram ao reajuste do preço, o que deve ocorrer no prazo máximo de dez dias. O não cumprimento das exigências no prazo previsto levará o Procon a adotar sanções administrativas em relação a empresa distribuidora.