Parece filme repetido, mas não é.
Uma das rodovias que liga o Brasil ao Paraguai continua desprotegida e vulnerável ao crime sistemático.
A PRF que assumiu a BR 060 e começou a reforma no prédio do posto próximo a cidade de Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital, não termina a obra nunca.
Um verdadeiro descaso aos motoristas que trafegam na região.
Nesse domingo, dia 20, a rodovia estava sem fiscalização intensa.
Uma guarnição do DOF – Departamento de Operação de Fronteira, com três policiais estiveram por duas horas num entroncamento antes do distrito de Vista Alegre, já no posto da PM no distrito, passagem livre na hora do almoço.
O Blog do Nélio já tratou do assunto em março desse ano e as condições do local 
não mudaram nada. A obra ainda só na promessa, não tem nem vigia para cuidar do local que abriga muito entulho.
A reforma que começou em março do ano passado está inacabada e não dá guarida nem a policiais que por sinal desapareceram de lá, e são vistos com frequência em restaurantes da cidade.
O orçamento inicial era de R$ 1.200.000,00 para construir quase 400 metros quadrados, no qual serão implantadas salas para a Polícia Federal, Receita, Iagro e equipamentos para fiscalização das cargas, além de um pátio coberto com rampa para desenlonar os caminhões.
O mais estranho é que a rodovia é um corredor de contrabando, descaminho e tráfico de drogas e armas que vem do Paraguai e as obras estão desse jeito.
Ainda mais agora c
om a proximidade do fim do ano a quantidade de contrabando que circula por esse corredor é imensa.
Se depender da PRF, o Natal de contrabandistas e criminosos será gordo e polpudo, além da evasão de divisas de turistas que gastam acima da conta no comércio paraguaio e não declaram suas compras para a receita, na certeza da impunidade na rodovia.
Esse é o único posto da PRF no caminho de Ponta Porã/Vista Alegre/Maracaju/Sidrolândia/Campo Grande.
O Blog do Nélio pediu respostas a assessoria de imprensa da PRF em Campo Grande mas até o momento da publicação dessa nota não havia recebido resposta.