A Polícia Federal cumpriu hoje 15 mandados de prisão na Operação Fazendas e Lama, um desdobramento da Operação Lama Asfáltica, que foi deflagrada o ano passado para investigar desvio de dinheiro público no governo comandado por André Puccinelli.
Confirmados como presos o empresário João Krampe Amorim e Elza Cristina, dono e sócia da Proteco Construções, após a realização de buscas e apreensão na casa deles.
O ex-deputado Federal e ex-secretário de Obras, Edson Giroto e sua esposa Rachel Giroto também foram para a carceragem.
Outro alvo foi o ex-secretário adjunto do governo Puccinelli, André Cance, que também aparece nas investigações da PF.
Lista oficial de presos:
– João Alberto Krampe Amorim dos Santos (dono da Proteco Construções Ltda),
– Elza Cristina Araújo dos Santos (secretária e sócia de Amorim),
– Renata Amorim (filha de João Amorim),
– Ana Paula Amorim Dolzan (filha de João Amorim),
– Ana Lúcia Amorim (filha de João Amorim),
– Edson Giroto (ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal),
– Rachel Giroto (esposa do ex-secretário),
– Wilson Mariano (servidor),
– Mariane Mariano (filha de Wilson Mariano),
– Ana Cristina Pereira,
– André Luiz Cance (ex-secretário adjunto da Secretaria Estadual de Fazenda),
– Flávio Henrique Garcia (empresário),
– Evaldo Matos,
– Maria Cristina Casanova
– Hélio Yudi (servidor)
O ex-governador André Puccinelli foi levado para prestar esclarecimentos.
As prisões têm validade de cinco dias e podem ser prorrogadas ou transformadas em preventiva. Conforme a Polícia Federal, a superintendência não tem capacidade para abrigar os presos, que serão distribuídos para o sistema penitenciário estadual.
Veja como foi a manhã em Campo Grande no link abaixo:
Com um efetivo de 201 policiais federais, 28 da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária, bem como 24 mandados de sequestro de bens de investigados.
As medidas estão sendo cumpridas nos municípios de Campo Grande/MS, Rio Negro/MS, Curitiba/PR, Maringá/PR, Presidente Prudente/SP e Tanabi/SP. As investigações s em referência a procedimentos utilizados pelos investigados na aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.