Preso foragido que torturou, matou, decapitou e depois queimou duas irmãs na fronteira

A Polícia Nacional do Paraguaia recapturou, ontem (14), em Zanja Pyta, cidade paraguaia que faz fronteira com Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã (MS), o foragido Walter Andres Torales Chamorro, de 25 anos, que é apontado por torturar, matar, decapitar e depois queimar as irmãs Adriana e Fabiana Aguayo Báez em junho de 2017.

Ele estava foragido desde janeiro de 2020, quando participou da fuga cinematográfica da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, juntamente com outros 75 presos ligados à facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital). Após a fuga, as forças de segurança descobriram que Walter Chamorro passou a morar em Ponta Porã e iniciaram o monitoramento, que resultou na recaptura do criminoso.

O pistoleiro passou por exame de corpo de delito no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero e depois de ser interrogado pelas autoridades paraguaias, deve ser levado para uma penitenciária. Em 2017, ele sequestrou as duas irmãs, as torturou, as matou, as decapitou e, para terminar, ateou fogo no corpo delas na zona rural de Pedro Juan Caballero.

As cabeças das duas irmãs foram encontradas em sacos pretos a 200 metros do local onde os corpos foram incinerados. O narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenez Pavão é acusado pela Polícia e pelo Ministério Público do Paraguai de ter encomendado o assassinato das irmãs.

Pavão pediu ao PCC para matar as irmãs por suspeitar que ao menos uma delas tinha conhecimento do assassinato do irmão dele, o comerciante Ronny Gimenez Pavão, morto por dois pistoleiros no dia 14 de março do mesmo ano, em Ponta Porã.