Na linha de quem tem limite é município, o deputado federal sul-mato-grossense Marcos Pollon (PL) resolveu apelar para um transtorno mental que acomete milhares de pessoas no mundo, o autismo, para tentar se livrar de uma possível punição por parte da Câmara dos Deputados.
Ele foi um dos parlamentares da direita a fazer um motim e ocupar a mesa diretora da Casa de Leis, porém depois que o presidente Hugo Motta (Republicanos-PI) pediu à Corregedoria o afastamento por seis meses do envolvidos, o “nobre” deputado gravou um vídeo nas suas redes sociais dizendo que “é autista”.
Ainda no vídeo, Pollon afirmou que só não deixou a cadeira do presidente Hugo Motta porque “não estava entendendo o que estava acontecendo ali naquele momento”.
No domingo, durante a manifestação Reaja Brasil, Pollon xingou Hugo Motta, as lideranças do PL que entregaram o partido para o ex-governador Reinaldo Azambuja e terminou com um palavrão de baixo calão nas redes sociais: “foda-se”.
Na ocasião, ele afirmou que não temia perder o mandato nem perder a eleição no ano que vem. Pollon subiu o tom e recebeu apoio do deputado federal Eduardo Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Agora, na iminência de ter apenas o mandato suspenso pelo tumulto na Câmara, Pollon se apressou em se justificar para não ser punido por Hugo Motta.
Ele ainda disse que pediu a um colega para orientá-lo já que não teria condições de discernimento no momento da muvuca.
“Pedi para que ele me acompanhasse e eu sentei na cadeira do Motta e ele sentou ao meu lado porque é uma pessoa em quem confio. Falei me orienta”, afirmou o deputado.
Em seguida, ele volta a citar que havia um acordo para a desocupação que não foi cumprido. Caso tenha o mandato suspenso, Pollon perde o salário de R$ 46.336,64, a cota parlamentar de R$ 46,3 mil e a verba de gabinete, que variou de R$ 110 mil a R$ 131 mil por mês neste ano.
Antes de gravar o vídeo sobre o autismo, o deputado se gabou de ter ficado na cadeira de Hugo Motta.
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