Polícia prende filho de gerente considerado fundamental no caso de Ronaldinho Gaúcho

Os promotores de Justiça Federico Delfino e Alicia Sapriza, da Unidade de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraguai, obtiveram a prisão preventiva de outro implicado na adulteração de documentos entregues ao ex-jogador de futebol brasileiro Ronaldinho Gaúcho e ao seu irmão, Roberto Assis, que estão cumprindo prisão domiciliar em um hotel de luxo de Assunção, capital do país vizinho.

Trata-se de Wilson Arrellano, que é filho de Bernardo Arrellano, um funcionário do Departamento de Migrações do Paraguai, e está sendo considerado uma peça chave na produção dos documentos falsos entregues ao ex-craque do Barcelona e da Seleção Brasileira e ao irmão dele, Assis. Ele foi detido em uma mansão onde mora com seu pai e está localizada no Bairro Trinidad, em Assunção.

Segundo o MP, Wilson Arrellano faz parte da estrutura criminal que é encarregada de produzir documentos falsos no Paraguai. “Ele é uma pessoa muito ativa no processo de falsificação de documentos e teria entregue as identidades e passaportes falsos à empresária foragida Dalia López, que, por sua vez, entregou a Ronaldinho e ao irmão”, detalhou o promotor de Justiça Federico Delfino.

O promotor completa que Wilson Arrellano se valia do cargo do seu pai, funcionário do Departamento de Migrações, e gerenciava a comercialização dos documentos falsos. Agora, o MP vai realizar a perícia de um telefone celular apreendido com o suspeito para tentar obter mais provas sobre o envolvimento dele em todo o esquema de falsificação.

Caso as acusações sejam comprovadas, ele será indiciado por associação criminal, produção de documentos públicos falsos e uso de documento público falso.