A petição que pede o fim do contrato da Prefeitura de Campo Grande com o Consórcio Guaicurus em Campo Grande já soma mais de 6,5 mil assinaturas. Em menos de uma semana, o documento reúne mais de mil assinaturas por dia.
O documento divulgado pelo vereador Maicon Nogueira (PP) aponta “inúmeras e reiteradas falhas na prestação dos serviços pelo Consórcio Guaicurus”. Assim, pede a adoção da medida extrema para intervenção por parte da Prefeitura de Campo Grande.
A concessão foi alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de Campo Grande. Entre os descumprimentos contratuais apontados pela Comissão estão: “a manutenção de frota envelhecida, em desacordo com os limites contratuais; ausência da contratação de seguro obrigatório; deficiências graves na manutenção preventiva e na acessibilidade dos veículos; e precariedade operacional, com frequentes atrasos, quebras e superlotação dos veículos”.
Portanto, a petição pontua que “tais práticas não apenas afrontam o contrato e a legislação, como também prejudicam diretamente a população campo-grandense, que depende do transporte coletivo para trabalhar, estudar e exercer sua cidadania de forma digna”.
Interessados em apoiar a petição podem realizar assinatura direto do celular. Para isso, basta abrir o site com o documento e preencher os dados solicitados. Nome completo, telefone e CPF são as informações solicitadas. Então, para acessar o site e participar da petição, clique aqui.
Como prometido, o vereador Maicon Nogueira (PP) usou a sessão ordinária da Câmara de Campo Grande, nesta terça-feira (16), para nominar os diretores do Consórcio Guaicurus, os quais, ao seu ver, devem ser alvo do indiciamento mencionado no relatório final da CPI que investigou a precariedade do serviço ofertado pelo grupo detentor do transporte coletivo da Capital. Além disso, pediu a intervenção imediata no contrato bilionário de concessão.
Logo, o texto não nomina, mas direciona o pedido de responsabilização dos crimes de improbidade, peculato e exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente a “todos os diretores e ex-diretores do Consórcio Guaicurus”.
A forma como o relatório traz a menção aos ‘chefões’ do Consórcio causou divergência entre os membros da comissão, implicando em manifestação do parlamentar, que defendeu a citação explícita. Por essa razão, também, Maicon não assinou o relatório final, mesmo concordando com o teor do texto.