Pesquisa inventada por assessor de Juizão foi “feita” por empresa de informática. Assim não vale!

Pedra foi secretário de Bernal

Depois que Júlio Cabral, da equipe de coordenação da campanha política do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, candidato do PDT a governador, teve a casa vistoriada e computadores apreendidos por determinação do juiz eleitoral Paulo Afonso de Oliveira para apurar a existência de uma suposta fábrica de fake News contra a candidatura do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), eis que agora outro integrante dessa mesma equipe, o ex-vereador Paulo Pedra, foi denunciado à Justiça Eleitoral por contrata um instituto de pesquisa fake para divulgar uma pesquisa em que o juizão aparece na frente de Reinaldo.

Segundo a pesquisa realizada pelo Ipexx Brasil, Odilon estaria com 52,2% dos votos, enquanto Reinaldo 47,48%, ou seja, já teria tirado, em uma noite, uma diferença de mais de seis pontos percentuais apontadas pelos outros institutos sérios, o que demonstra a falta de credibilidade do “novo” órgão de pesquisa eleitoral contratado por Paulo Pedra. Resultado: a coligação de Reinaldo Azambuja acionou a Justiça Eleitoral para “barrar” mais essa fake news criada pela “fábrica” montada pela equipe de Odilon de Oliveira.

Na semana passada, a coordenação de campanha do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira já tinha sofrido um duro golpe quando a Polícia Federal cumpriu determinação do juiz eleitoral Paulo Afonso de Oliveira para apurar a existência de uma suposta fábrica de fake News contra a candidatura de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Os policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de Júlio Cabral, que é coordenador de campanha do Juizão, localizada na Rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande. De acordo com informações repassadas ao Blog do Nélio, as buscas foram realizadas atendendo a pedido da coligação “Avançar com Responsabilidade”, encabeçada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato à reeleição.

O juiz destaca que a denúncia não tinha provas, mas é dever da Justiça Eleitoral averiguar com seu poder de polícia, por isso aceitou mandado de busca e apreensão no local. Segundo a coligação, Cabral estaria produzindo notícias falsas e enviando para outras pessoas para a distribuição nas redes sociais.

Chegou a ser ventilado que a casa do ex-vereador de Campo Grande, Paulo Pedra, também teria sido vasculhada. No entanto, ele nega o caso e garante que está sendo alvo de difamação. “Várias pessoas me ligaram, mas não teve nada. Estou surpreso, pois estamos fazendo uma campanha limpa”, declarou.

Em nota, o TRE/MS informou que foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, sendo o segundo na Rua Antonina de Castro Faria, também no Centro. As decisões partiram do Cartório Eleitoral da 8ª Zona Eleitoral. “Não é possível saber os nomes dos envolvidos, nem o que foi apreendido, pois o oficial de justiça não juntou a certidão ainda”, diz a assessoria.