Esses profissionais fazem parte do núcleo do PCC denominado de “Sintonia dos Gravatas”, que fazem o serviço de leva e traz de informações para a facção criminosa. Além disso, alguns deles têm tanta confiança dos criminosos que até movimentavam o dinheiro do grupo e caíram após a descoberta de um plano para executar autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público que estariam causando problemas para a facção.
No Estado, o “líder” do núcleo “Sintonia dos Gravatas” era o advogado Bruno Ghizzi, 30 anos, que atualmente está preso na Diretoria de Gestão do Presídio Militar de Campo Grande. Ele nasceu em Presidente Bernardes (SP) e tinha um escritório na Avenida Afonso Pena, a mais importante da capital sul-mato-grossense, bem como em Presidente Prudente (SP).
Filho de um defensor público concursado morador de Campo Grande, ele juntou-se ao servidor público estadual Rodrigo Pereira da Silva Corrêa, que está afastado do Fórum da Capital, para obter senhas sigilosas da Justiça e, dessa forma, ter acesso a informações sigilosas de processos com réus do PCC.
Também completam o núcleo no Estado as advogadas Carolina Almeida de Souza, 40 anos, Cybele Bezerra da Silva, 31 anos, Gabriella Rolon Godoy, 33 anos, Inaiza Herradon Ferreira, 40 anos, Janaína Faria Ramos Cândia Scaffa, 35 anos, Paula Tatiane Monezzi, 35 anos, e Thais de Oliveira Caciano, 27 anos, e o advogado Lucas Eric Ramires dos Santos 35 anos. Além disso, ainda há os advogados Rafael Mennella, 62 anos, e Marco Antônio Arantes de Paiva, 64 anos, que são os mais velhos do grupo.