PCC e Comando Vermelho tocam o terror na fronteira do Paraguai com MS. Tudo dominado!

As facções criminosas brasileiras PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) lotearam a fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Enquanto a primeira domina Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), a segunda assumiu o domínio de Capitán Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com Coronel Sapucaia (MS).

Neste fim de semana, a Polícia Nacional do Paraguai conseguiu prender quatro criminosos ligados ao Comando Vermelho em Capitán Bado após um tiroteio. Entre eles estão os brasileiros Fabrizio Cardozo e Marcelo Brandão Leite, ambos de 27 anos, enquanto os outros dois são de nacionalidade paraguaia.

Segundo informações da Polícia, com eles foram apreendidas armas de fogo e um veículo Jeep, com placa de Belo Horizonte. Os quatro suspeitos tentaram fuga e dois deles acabaram se entregando aos agentes paraguaios.

Um deles escalou uma mangueira e começou a atirar nos policiais. Durante a troca de tiros, foi atingido no abdômen e levado ao Centro de Saúde. Ainda de acordo com relatos da Polícia Nacional, os dois brasileiros são residentes no Rio Janeiro.

PCC

Já em Pedro Juan Caballero há uma “guerra” declarada do PCC contra o clã do empresário ponta-poranense Fahd Jamil, 79 anos, que está foragido da Justiça de Mato Grosso do Sul apontado como responsável por várias execuções na região investigadas pela “Operação Omertà”.

No fim de semana, com a prisão de Flávio Arruda Guilherme, 31 anos, que é integrante do PCC, confirmou o “projeto de poder” da facção criminosa para a região, considerada o principal corredor de drogas, armas e cigarros para o mercado brasileiro e europeu.

Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, o PCC quer eliminar toda a resistência na região, o que inclui o clã de Fahd Jamil. Flávio Arruda Guilherme teria fugido de uma penitenciária de São Paulo, onde cumpria pena por tráfico de drogas e assalto a mão armada.

Ele estava na casa do narcotraficante Clemencio “Gringo” González, no Bairro Jardín Aurora, onde acabou preso de posse de armas e munições para armas de grosso calibre. A missão dele na cidade era exterminar o clã de Fahd Jamil e teria participado das quatro mortes da semana passada.