Patroa Mandona: Iara Diniz inventou, alimentou e controla as cordas do fantoche Capitão Contar

Quem manda lá em casa é a patroa! Todos conhecem muito bem essa velha frase dos homens casados aqui em Mato Grosso do Sul, porém, tem um casado que conhece muito mais do que qualquer outro: o deputado estadual Capitão Contar, candidato do PRTB a governador.

Casado com a publicitária Iara Diniz, mais conhecida como a “Patroa Mandona”, Renan Contar, que usa a alcunha de Capitão Contar para surfar na onda militarista do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), não costuma esconder de ninguém que quem manda nele é a esposa.

Quem conhece a meteórica carreira do militar da reserva do Exército – ele se aposentou com apenas 12 anos de serviços prestados -, sabe que o capitão foi inventado, alimentado e controlado pela publicitária, que viu no marido a chance de entrar na vida política por um atalho da onda bolsonarista.

Paladino da moral e dos bons costumes, o famoso “homem de bem” tão difundido pela direita brasileira, Capitão Contar encheu a boca para falar nos debates e entrevistas do 1º turno das eleições que era “diferente” dos demais candidatos, quase um santo ou em vias de ser canonizado pelo Papa Francisco no Vaticano.

No entanto, ocorre que, se há santidade no candidato, ela é do pau oco, especialmente no que se refere a dinheiro. O escritório político do deputado estadual Capitão Contar funciona dentro da agência de publicidade da esposa Iara Diniz e não na Assembleia Legislativa, como deveria ser.

Isso faz com que os servidores nomeados na Assembleia Legislativa (especialmente os de comunicação) atendam clientes da agência também, configurando uso da máquina pública para benefício particular (não existe uma separação entre os serviços).

Eles assinam ponto manualmente na agência e não frequentam a Casa de Leis, inclusive um motorista (nomeado na Assembleia Legislativa) costumava fazer serviços particulares buscando as filhas da esposa do Capitão Contar na escola.

Patroa Mandona

Mas, não é só isso! Iara Diniz, a “Patroa Mandona”, foi quem inventou a figura pública de Contar para aproveitar a onda bolsonarista, vestindo-o de militar, incorporando o capitão antes do nome, introduzindo em sua fala trejeitos como “tá, ok?”, entre outras coisitas mais, tudo para ludibriar o eleitor da extrema direita.

Diferentemente da imagem de “homem de bem” e de “paladino da moral e dos bons costumes” pela qual vende o marido, a “Patroa Mandona” deve bastante à Justiça, especialmente em processos trabalhistas de assédio moral contra seus funcionários.

Iara Diniz também costuma “exercer”, na prática, a função de deputada estadual, impondo diversas pautas no lugar do marido, ou melhor, do “fantoche”, um pau-mandado, motivo pelo qual seus projetos de lei são frequentemente rejeitados pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Assembleia Legislativa, pois não têm competência técnica.

Capitão Contar é tão despreparado e sem conhecimento do processo legislativo que chegou à ALEMS para tomar posse perguntando quando assumiria a Presidência da Casa Leis, já que tinha sido o deputado estadual mais votado. Motivo pelo qual virou piada entre os servidores já no início do seu mandato.

Também foi autor de projetos polêmicos como o que proibia aulas de dança “sensuais” nas escolas.

Vai vendo!!!