Operação da PC em condomínio invadido prende 13 pessoas e apreende maconha, arma e munições

A “Operação Abre-Te Sésamo”, deflagrada ontem (6) pela Polícia Civil no condomínio invadido “Carandiru”, no Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande (MS), terminou com a prisão de 13 pessoas, sendo dois em cumprimento de mandados e outros 11 em flagrante, entre eles, um adolescente de 16 anos de idade.

Durante a ação policial participaram 273 agentes com mais de 50 viaturas que ocorreram após uma investigação de cerca de 10 meses. Além disso, a operação contou com o apoio da Polícia Militar, Companhia de Canil do Batalhão de Choque, Grupamento Aéreo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Perícia Técnica e Assistência Social, totalizando 321 servidores.

De acordo com a delegada de Polícia Civil Priscila Anuda, titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, também foram apreendidos 12 quilos de maconha, dois quilos de cocaína, duas armas de fogo, 50 munições, mais de R$ 20 mil em dinheiro e dois caminhões de objetos roubados e furtados.

O objetivo foi cumprir 46 mandatos de busca e apreensão no local, tendo em vista que a região vinha sendo alvo de diversas ocorrências de roubos e furtos, e, durante a investigação, os policiais civis perceberam que esses crimes estavam associados a outros de maior gravidade, como homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

O delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel de Oliveira, revelou que a investigação foi minuciosa, mas o fato é que não existe lugar que tenha criminalidade e que a Polícia Civil não consiga entrar.

Ele avisou que essa foi a primeira etapa de uma operação que ainda seguirá, pois, durante as diligências, foram encontradas, além de todas as drogas, armas e objetos que muito provavelmente eram frutos de furtos e roubos, uma situação perigosa para a moradia, tanto de fiação elétrica, com risco de incêndio, estrutura com risco de queda.

Questionado sobre a possibilidade de operações parecidas em outras regiões da cidade, o diretor do Departamento de Polícia Civil da Capital, delegado de Polícia Civil Wellington de Oliveira, salientou que as ações são planejadas de acordo com as demandas dos bairros.

Ele revelou que o criminoso que pratica um furto por dia e a Polícia não consegue chegar até ele, no fim do ano ele terá realizado 365 furtos, então, é preciso fazer essa investigação, conforme o número de ocorrências, no bairro.