O preço está mais ligeiro que o peixe na Semana Santa que pode custar até 112% mais caro esse ano

Nem a pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19) foi capaz de reduzir o consumo de peixe na Sexta-feira Santa, uma tradição em todo Brasil, que é predominantemente católico. No entanto, para amenizar que o consumidor de Campo Grande pague preço abusivo no pescado, o Procon realizou uma pesquisa, entre os dias 7 e 8 de abril, avaliando os preços de 16 produtos em sete peixarias da Capital.

Os peixes de água doce filé de pirarucu, matrinxã e a piranha não tiveram diferença nos valores. Já o pacu em posta sem espinha teve menor variação, ou seja, de 15%, sendo encontrado a partir de R$ 27,90 até R$ 32,00. A maior diferença encontrada foi no filé de pintado, variando em 112%, com menor preço R$ 25,90 o quilo e o maior R$ 55,00 o quilo.

Entre os produtos de água salgada analisados o que apresentou maior diferença foi o camarão 7 barbas, com 60% de variação, ou seja, dependendo do estabelecimento pode custar de R$ 39,90 até R$ 65,00 o quilo. A menor diferença ficou por conta do filé de merluza, em 2%. O único produto que não apresentou diferença foi o bacalhau, custando em média R$ 47,00 o quilo.

A orientação do Procon é pesquisa bem antes de fazer a compra do peixe para o almoço da Sexta-Feira da Paixão. Em tempos de recursos escassos, qualquer economia cai bem no bolso dos campo-grandenses.