A imagem acima está circulando nas redes sociais, não é de autoria do Blog do Nélio. Ela contem alguns erros de grafia. O primeiro, a palavra Assembleia está escrita com acento em duas frases. Outro ponto é na frase: “Se você não foi fantasma e trabalha a 30 anos”. O correto é, “há 30 anos”.
Vamos aos fatos, afinal a voz do povo é a voz de Deus!
Usando uma de suas maiores “virtudes”, popularmente conhecida como “bagre ensaboado”, o deputado e candidato a prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, (PSD), usou a tribuna da Assembleia Legislativa nessa terça-feira para falar das eleições.
O papo é o mesmo. A fala também, a mesma mansidão fabricada por ‘marketeiros’ e incorporada pelo candidato. Mas ele não aguenta um cutucão que a máscara cai.
Foi assim ontem quando o deputado estadual, Beto Pereira, pediu um aparte no discurso do Trad e perguntou porque ele não explica os seis meses de 86 que cursava direito no Rio de Janeiro e já era deputado estadual.
Marquinhos, como sempre fez, tentou ridicularizar o interlocutor, chamando-o de deputado “Athayde”, numa referência ao candidato que revelou suas falcatruas no primeiro turno.
Falou, falou e não respondeu. Mas mostrou mais uma vez sua verdadeira cara. A do deboche, da dissimulação, afinal, para quem está pendurado no dinheiro do povo desde cedo não era para esperar algo diferente. Não é mesmo “nobre deputado”?
Além disso, Marquinhos ainda tentou ridicularizar a Casa de Leis, dizendo que pediu a relação de todos os funcionários, bem como a frequência deles, numa tentativa de mostrar que por lá existem “fantasmas” de várias siglas e partidos.
Isso deputado, todo mundo sabe e não é de hoje.
A Assembleia sempre foi reduto de “fantasmas” que figuraram desde seus colegas como em seu gabinete, ou esqueceu do Coronel Leonardo, aquele que era dono da boate Tango e estava pendurado no seu quadro de funcionários mamando no dinheiro público para tocar uma casa noturna que estava a sua disposição.
O Tradinho também diz que vai pedir relação de funcionários do Tribunal de Contas, numa clara tentativa de vincular o órgão no panorama fantasmagórico que tomou conta das instituições de MS.
Se a causa fosse nobre, Marquinhos não estaria fazendo isso agora, em época de disputar o segundo turno.
Faria nas suas dezenas de anos que ocupa o serviço público, ou não?