Na guerra contra o coronavírus, prefeito da Capital adota medidas restritivas de aulas até missas

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Depois da confirmação de dois casos no sábado do novo coronavírus em MS, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad foi rápido e tomou medidas para tentar minimizar a disseminação do vírus.

Ele anunciou a antecipação das férias escolares nas escolas públicas municipais a partir da próxima quarta-feira, dia 18, em 20 dias, além de proibir  aglomerações com mais de 100 pessoas em Campo Grande, inclusive em cultos e missas.

Em reunião na tarde deste domingo, o prefeito reuniu a equipe para anunciar o decreto, que segue as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.

As aulas na rede municipal vão ser suspensas por 15 dias. No entanto, a medida poderá ser prorrogada por mais tempo.

O decreto suspende todos os eventos com aglomeração de mais de 100 pessoas, como cultos, missas e eventos esportivos, artísticos, políticos, científicos e comerciais. A medida deverá adiar a realização da Expogrande, prevista para começar no dia 26 deste mês. Campeonatos esportivos estão autorizados, desde que realizados sem a presença da torcida e com portões fechados.

“Não há motivo para pânico. Campo Grande possuí uma estrutura de saúde robusta, com dez unidades de urgência e 71 unidades básicas de saúde, que está preparada para enfrentar essa doença. Além disso, estamos reforçando a disponibilização de leitos junto a rede hospitalar conveniada para conseguir atender o eventual aumento de casos graves. Estamos agindo antecipadamente a fim de resguardar a saúde de nossa população, portanto, tais medidas saõ necessárias”, afirmou o prefeito.

Para garantir o atendimento dos casos graves, a prefeitura colocou mais de 100 leitos de retaguarda no Hospital do Pênfigo, na saída para Sidrolândia, e no Hospital Regional de MS Rosa Pedrossian.

Marquinhos segue o exemplo de autoridades em outros estados. O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), suspendeu as aulas por 15 dias na rede pública e privada e eventos com mais de 100 pessoas. Ele pediu a redução no número de pessoas em shoppings, bares e restaurantes e recomendou o fechamento das salas de cinema.