Mulher teria provocado “guerra” entre PCC e clã de Fahd Jamil na fronteira

Fahad, Flavinho e Riad
A “guerra” iniciada entre a facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) e o clã de Fahd Jamil pelo controle total do tráfico de drogas e armas na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul teria sido provocada por uma mulher, que era pretendida por membros dos ambos os grupos criminosos.

A disputa pela região foi deflagrada no dia 26 de novembro quando foram encontrados em uma vala comum na zona rural de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), os corpos dos brasileiros Riad Salem Oliveira, Muriel Moura Carneiro Correia e Felipe Bueno e do paraguaio Cristian Gustavo Torales Alarcón. Riad Oliveira e Muriel Correia eram sobrinhos de Fahd Jamil, enquanto Felipe Bueno era guarda-costas e Cristina Alarcón era motorista do Cassino Guaraní, que pertence a Fahd Jamil.

Nos últimos meses, Riad Oliveira e seu amigo inseparável Felipe Bueno estavam circulando com muita frequência por Pedro Juan Caballero, principalmente, nas festas realizadas na cidade paraguaia, ostentando armas e gabando-se de ser da família de Fahd Jamil. Riad Oliveira teria até disparado um fuzil contra um membro do PCC, dilacerando o braço da vítima, o que provocou a ira da facção criminosa brasileira, que exigiu vingança e provocou a intervenção de Flavio Correia Jamil Georges, filho de Fahd Jamil.

Flavinho, como é conhecido na região, negociou a vida do primo com o novo coordenador do PCC na fronteira, Giovanni Barbosa da Silva, mais conhecido como “Bonitão”. Com o acordo firmando entre Flavinho e Bonitão, Riad Oliveira, de apenas 19 anos, voltou a causar outra grande confusão com o PCC ao brigar com um “soldado” da facção durante uma festa de aniversário de um dono de uma casa de câmbio.

O motivo da briga seria uma mulher que ambos desejavam e, essa confusão, foi o estopim para o início da “guerra”, que, por enquanto, provocou as execuções de Riad Oliveira, Muriel Correia, Felipe Bueno e Cristian Alarcón, sendo que este útlimo estaria no lugar errado e na hora errada. Bonitão não estaria de acordo com o assassinato de Riad Oliveira, mas a ordem de execução partiu das lideranças do PCC em São Paulo.

Agora, é aguardar os próximos capítulos dessa disputa de poder. Vai vendo!!!!