(na foto: Antonio João, Ester Figueiredo e Marcos Rodrigues)
O Ministério Público Federal já ouviu três sócios do maior jornal impresso de Mato Grosso do Sul, o Correio do Estado, no procedimento que investiga empréstimo milionário de R$ 1,2 milhão para a família Trad três dias antes das eleições de 2014. A investigação está nas mãos do Procurador Eleitoral Marcos Nassar.
Antonio João Hugo Rodrigues, Ester Figueiredo e Marcos Rodrigues foram ouvidos como testemunhas pelo procurador que busca identificar se o empréstimo de R$ 1.200.00,00 feito pelo Correio do Estado e depositado na contas de vários indicados pelos Trad em outubro de 2014 foi usado de forma legal no final da campanha ou não.
Para os três que de depuseram em dias separados, o procurador fez uma pergunta crucial. “Vocês sabem se o dinheiro foi ou não usado de forma ilegal?”. Os três disseram que não sabem. Ficou o alerta do procurador Marcos Nassar que reafirmou que caso um dos três sócios tenha conhecimento desse fato podem incorrer em crime de falso testemunho.
O primeiro a comparecer na sede do MPF foi Antonio João cujo depoimento foi o mais extenso justamente por ser o intermediador junto a empresa para liberação do dinheiro diante do pedido de Marcos Trad.
O MPF continua a investigação num procedimento que está sob sigilo. Os outros integrantes dessa trama que estão sendo ouvidos sãos os personagem que receberam o dinheiro por indicação da família Trad, entre eles a M&C Contabilidade e a M&C Serviços de Cobrança LTDA nas pessoas de seus sócios Cícero Rosa Vilela e Márcia Gomes Vilela. Ela inclusive que é contadora de empresários do jornal.
Por último serão ouvidos Nelson Trad, Marcos Trade e Fábio Trad, além de Antonieta Amorim.
O dinheiro ainda não foi pago aos empresários do Correio do Estado, apensar de Nelson Trad ter assinado confissão e dívida feito pelo irmão Marquinhos Trad. Essa situação provocou um racha na família que ainda não foi cimentado.
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