Quando as coisas estão boas todo mundo quer aparecer na foto. Mas quando o “bicho pega”, o melhor e se afastar e fingir que o passado não existe.
É exatamente assim que o velho e carimbado senador Waldemir Moka (MDB) está agindo nessa campanha.
Conhecido desde à década de 80, quando era médico e professor de cursinho, Moka resolveu se lançar na política, exatamente pelo então PMDB e sempre esteve ao lado de homens como Juvêncio Cesar da Fonseca, André Puccinelli, Wilson Barbosa Martins e outros caciques do partido que dominaram esse Estado por décadas.
O que vemos hoje, os mesmos mentores e parceiros de Moka ou presos ou tendo índices de rejeições astronômicos, como é o caso do presidente Temer. O pior presidente que o Brasil já teve.
Vale lembrar que o presidente Temer era vice de Dilma. Isso, mesmo. Em nível nacional o partido de Moka sempre fez coligações para se manter no poder. Dessa vez foi com o PT, de Lula e Dilma.
Uma simbiose estranha e mal explicada pelos dos lados…
Hoje, em seu programa eleitoral, nas mídias sociais, em suas andanças e discursos, o “senadorzão” não faz questão de citar André como parceiro e prefeito por duas vezes, e governador por duas vezes, como apoiador de sua recandidatura.
Simples assim, André está a quase 50 dias presos acusado de ser o líder de uma quadrilha que saqueou sem precedentes os cofres públicos do Estado. Segundo a PF foram mais de 2 bilhões de reais desviados em obras. Muitas delas ou paralisadas como é o caso do Aquário fantasma da Afonso Pena ou a rodovia que liga Rio Negro a São Gabriel do Oeste que em menos de cinco anos já deteriorou-se.
Já Temer, nos brasileiros e esfolados por um Governo sem rumo sabemos porque ele “queimaria” a foto de Moka, que tanto lhe defendeu no Senado.
A vida na velha política é assim, caro eleitor. Quando as coisas vão bem vamos nos beneficiar das benesses do poder. Para se manter nele vale qualquer coisa. Até mesmo cuspir no prato que comeu.
Vai vendo!
matéria em edição, já, já aqui!