O brasileiro de 32 anos, apontado como o novo “capo” ou chefe do crime organizado em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, acusado de ter organizado o ataque que matou “Rei da fronteira” Jorge Rafaat Toumani, executado no dia 15 de junho com tiros de metralhadora .50 numa cena cinematográfica protagonizada por bandidos brasileiros e paraguaios, estaria escondido na Bolívia segundo o site do jornal ABC Color, maior jornal do país vizinho.
O homem, conhecido na fronteira como “Gallant” ou “Galán”, e que usa três nomes, Oliver Giovanni da Silva, Elton da Silva Leonel e Ronaldo Rodrigo Benites, já foi preso com armas, munições e drogas. Ele seria aliado do traficante Jarvis Chimenes Pavão, que cumpre pena em Assunção, e que seria o mandante da execução de Rafaat.
Elton teria ido para a Bolívia depois que promotores ordenaram sua prisão por associação criminosa e documentos falsificados.
O narcotraficante brasileiro seria integrante do PCC – Primeiro Comando da Capital, e com o nome de Rodrigo Ronald Benites teria uma identidade paraguaia que usou para entrar na Bolívia.
Autoridades paraguaias solicitaram a Justiça brasileira relatórios para tentar descobrir a verdadeira identidade de “Galán”.
CONSPIRAÇÃO
Segundo a polícia do Paraguai “Gallant” liderou uma conspiração de vários grupos criminosos jutamente com Jarvis Chimenes Pavão, atualmente detido na prisão Tacumbú, para matar Jorge Rafaat Toumani, para retirar dele o domínio da área de Pedro Juan Caballero, que impedia a instalação de outros grupos mafiosos de se instalar na fronteira.
Outro fato importante é que uma das armas apreendidas dos guardas de Rafaat, na noite de 15 de Junho, teria sido usada para uma tentativa de homicídio do piloto Jorge Enrique Fernandez (24), ligado à organização de Jarvis Chimenes Pavão.Isso foi possível de acordo com estudos balísticos.
Já a Justiça do Paraguai denuncia um outro segurança de Rafaat que teria envolvimento na morte de dois homens do PCC em Pedro Juan Caballero. De acordo com as autoridades a identificação dele foi possível com a comparação das impressões digitais encontradas nem veículo usado para remoção dos corpos.