Mais essa! Perfil no Twitter acusa Soraya Thronicke de mentir sobre ter estudado em Harvard

A traição da senadora Soraya Thronicke (PSL/MS) ao presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) continua trazendo prejuízos para a imagem pública da parlamentar sul-mato-grossense. De acordo com o site MS em Brasília, um perfil na rede social Twitter, em nome de Gabriel Barberes, acusa Soraya Thronicke de mentir sobre ter estudado na Universidade Harvard, uma das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos e que foi fundada em 1636 na cidade norte-americana de Cambridge, no Condado de Middlesex, Estado de Massachusetts.

Ainda de acordo do o perfil no Twitter, a senadora do PSL apresenta-se “como ex-aluna de Harvard porque frequentou um curso de cinco dias”. Por que, senhor… Por quê?”, ironizou Gabriel Barberes no seu tuíte. Nessa mesma mensagem, é divulgada suposta pergunta feita à senadora sobre Harvard. “Em seu currículo, consta que a senhora cursou a Escola de Governo da Universidade de Harvard J. F Kennedy, nos Estados Unidos da América. Que curso é esse?”, questionou o dono do perfil.

E, em seguida, a suposta resposta: “Fiz um curso chamado Women and Power, ou mulheres e poder, em abril de 2018. Eram 72 mulheres de 17 países. [a senadora pede para encerrar a entrevista e, depois, sua assessora envia o link do curso do qual ela participou. No site da Universidade de Harvard, consta que o programa tem a duração de cinco dias e custa R$ 36 mil de inscrição]”.

O tuíte teve mais de três mil curtidas, 800 retuítes e perto de 100 comentários, a maioria ironizando o fato de a senadora usar o curso de cinco dias para se considerar “ex-aluna de Harvard”. O site MS em Brasília tentou falar com a senadora, mas não conseguiu e avisou que está aberto para receber as explicações de Soraya Thronicke sobre a acusação de que ela usa informação de que estudou em Harvard, quando só participou de um curso de cinco dias.

A parlamentar é colecionadora de polêmicas. Eleita em outubro do ano passado, ela se irritou logo na primeira entrevista com pergunta sobre se ela tinha sido beneficiada pela “onda Bolsonaro”. Soraya não aparecia entre os favoritos a uma das duas vagas ao Senado. Em seguida, a senadora se indispôs com o seu primeiro-suplente, cuja briga chegou à Justiça.

Já no Senado, a parlamentar comprou brigas com jornalistas, como o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim. Ela também tem publicação de uma montagem em que chama os jornalistas da Globo de “nazistas”. Entre eles, William Bonner, Miriam Leitão e Renata Vasconcelos. Ela apagou a postagem, mas seguidores fizeram “prints” da imagem.