Uma ação cheia de trapalhadas marcou a ação da Polícia Rodoviária Federal na base da ponte sobre o Rio Paraguai na BR 262.
Ontem, depois de não atender o sinal de pare dos policiais no posto de Miranda, o homem que seguia com um carro branco conseguiu furar um bloqueio mal feito na praça do pedágio.
As imagens mostram algo mais estarrecedor ainda. Dois policiais atirando no fugitivo e um ficando na linha de fogo do outro que por pouco não acaba em tragédia, com o “fogo amigo” (reparem nas imagens).
Enquanto um atira na rodovia, uma outra policial que está ao lado de um caminhão usado supostamente para parar a fuga, atira também no carro branco, com o segundo policiais na linha de tiro.
Meu Deus, quem está treinando esses PRFs. Um quase acertando o outro numa barreira furada que não deteve um carro, justamente deixando um buraco para ele escapar.
Vale lembrar que naquela região não há área de escape, único caminho é a rodovia pela frente e a ponte atrás.
Além de tudo, a perseguição com duas viaturas também não surtiu efeito.
Há que se pensar no procedimento.
PRESO EM CORUMBÁ
Ainda dirigindo o carro que aterrorizou os PRFs na descida da ponte sobre o Rio Paraguai, Frank de Brito Rodrigues, conhecido como “Pantera”, 30, foi preso pela Polícia Militar nessa terça-feira no final da noite, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Corumbá,
De acordo com informações do Diário Corumbaense, após furar o bloqueio policial, Frank foi se esconder na casa dos pais da ex-mulher e a ameaçou. Temendo pela vida dos filhos, ela o denunciou, informando onde ele estava.
A Polícia Militar foi ao local e o acusado fugiu, invadiu o quintal de uma casa vizinha e se escondeu em uma área escura. Acabou localizado e detido pelos policiais militares que tinham cercado a área. Frank estava ferido na cabeça e alegou que o ferimento tinha acontecido após se envolver em uma ocorrência com a PRF.
O acusado tem passagens pela polícia por furto, lesão corporal, tráfico de drogas, vias de fato, apropriação indébita, receptação, corrupção passiva, ameaça, falsidade ideológica e furto qualificado.