Juiz mantém “Rei da Froteira” preso em cela do Garras e pede perícia médica. Não dá pra acreditar!

O juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande (MS), decidiu manter o empresário ponta-poranense Fahd Jamil Georges, 79 anos, preso em uma cela do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) até que seja avaliado pedido de providências específico para conceder prisão domiciliar.

A decisão foi tomada durante audiência de custódia feita por videoconferência, com o réu em sala do Garras, o juiz no fórum e dois advogados cada um seu escritório, em São Paulo e em Campo Grande. Durante a audiência, os defensores apresentaram pedido de prisão domiciliar, alegando a saúde frágil do cliente, a caminho dos 80 anos, a serem completados em junho deste ano.

O magistrado, então, decidiu que a prisão cumpre os requisitos legais e deve ser mantida, determinou que o preso seja mantido no Garras, por questões de segurança, e que uma perícia médica oficial constante se ele tem condições de continuar encarcerado.

A partir daí, serão solicitadas informações das autoridades para saber que unidade tem condições de abrigar o réu. Só depois disso, Roberto Ferreira Filho vai se manifestar sobre o pedido dos advogados.

No começo da tarde, quando chegou na sede do Garras, o advogado André Borges disse ter conversado com o representado brevemente, em espaço diferente da cela onde ele está desde que se se entregou. Afirmou que ele piorou e disse até que se confundiu com o tempo.

A cela onde foi colocado fica aos fundos do prédio da delegacia, em espécie de edícula. Para dormir, o preso tem a disposição colchão novo levado ontem no fim da tarde. O sanitário é do tipo “boi”, rende ao chão. Ele estava sozinho.

O exame de corpo de delito dele, providência obrigatória, foi feito na unidade policial, situação excepcional, já que normalmente o preso vai ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Quem assina o documento é o chefe do órgão, o médico Silvio Lemos.

Não foram constatadas lesões aparentes. O preso também disse não ter sido alvo de violência. Essas perguntas costumam ser feitas também pelo juiz para validar, ou não, a legalidade de uma prisão. Com informações do site Campo Grande News