Na gestão do vale tudo da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), apenas com a intervenção do Poder Legislativo para tentar conter um pouco as más decisões tomadas pelo Poder Executivo.
Nesse sentido, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) cobrou a convocação da secretária de Finanças de Campo Grande, Márcia Helena Hokama, para explicar as novas denúncias do que ficou conhecido como ”folha secreta 2”.
Ainda segundo a parlamentar, a prefeita Adriane Lopes teria autorizado inflar ilegalmente salários de cargos comissionados, sobretudo para o primeiro escalão, como os secretários municipais. ”Estão quase dobrando os salários”, comentou a petista.
Ela dá conta que seria um ”novo escape de recursos expressivos” para a ”vantagem de quem já tem vantagem”, reflete a parlamentar. Ela refuta a justificativa de membros do governo, dizendo que um secretário não conseguiria trabalhar por R$ 12 mil ou 15 mil.
”Ora, então não trabalha. Mas simplesmente pagar uma vantagem ilegal sobre o prejuízo de todo o mundo, inclusive da legalidade, então nós não vamos admitir”, bradou a parlamentar.
Ela relembrou que a ”folha secreta” antiga já deu prejuízo de R$ 368 milhões só em 2022 e ainda prosseguiu em 2023 inteiro. O vereador Flávio Cabo Almi (PSDB) comentou que ”tudo tem de ser transparente” e que da parte dele irá assinar o requerimento para a secretária de Finanças explicar o caso.
Denúncias recebidas pelo site TopMídiaNews dão conta que a própria secretária Márcia Helena, além da titular da Casa Civil, Thelma Lopes, recebem mais que a prefeita em razão de ”outros pagamentos”. Os proventos chegam a mais de R$ 30 mil.
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