Informações da ONG Ranking dos Políticos, uma organização que existe para fornecer informações sobre quem é quem no Congresso Nacional, voltam a demonstrar os desmandos da classe política de Mato Grosso do Sul. Depois que revelou que apenas um dos oito deputados federais do Estado na Câmara Federal está entre os melhores do Brasil e que cinco dos oito parlamentares sul-mato-grossenses na Casa de Leis respondem a processos na Justiça, o site aponta que os senadores Waldemir Moka e Pedro Chaves são os mais gastadores do Estado no Senado Federal.
Waldemir Moka, que é pré-candidato à reeleição pelo MDB do Estado gastou, nos últimos quatro anos, mais de R$ 961 mil, enquanto o colega Pedro Chaves, que ainda não definiu se concorrerá ao cargo novamente, é o mais “mão aberta” proporcionalmente, ou seja, por mês ele gasta mais do que o emedebista. Em um cálculo simples, Moka gasta por ano R$ 240 mil em quatro anos, enquanto Pedro Chaves gasta R$ 252 mil em três anos, sendo que no total ele “queimou” mais de R$ 756 mil no período.
Segundo os dados presentes no site da ONG Ranking dos Políticos, o senador Moka gastou em 2015 R$ 318.723,61, em 2016 foram mais R$ 265.638,06, em 2017 outros R$ 249.514,63 e, em 2018, até agora foram R$ 127.093,45, totalizando R$ 960.969,75. Os gastos do parlamentar sul-mato-grossense incluem aluguel de imóveis para escritório político (incluindo despesas concernentes a eles) e aquisição de material de consumo para uso no escritório, inclusive aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações, locação de imóveis e de equipamentos.
A relação ainda traz ainda a contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar, divulgação da atividade parlamentar, locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes, passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais e serviços de segurança privada.
Já o senador Pedro Chaves, conforme os dados presentes no site da ONG Ranking dos Políticos, gastou em 2016 R$ 245.642,00, em 2017 foram R$ 390.391,14 e, em 2018, até agora, outros R$ 119.935,08, somando R$ 755.968,22. Os gastos do parlamentar sul-mato-grossense incluem aluguel de imóveis para escritório político, aquisição de material de consumo, locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis. Também fazem parte da lista a contratação de serviços de apoio ao parlamentar, divulgação da atividade parlamentar, passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais e serviços de segurança privada.
Na prática, o serviço disponibilizado pela ONG Ranking dos Políticos é para incentivar a melhora do panorama político do Brasil, fomentando o eleitor de informações para melhor orientar seus votos. Criado por profissionais liberais e que atua de forma independente avaliando agentes públicos nacionais, o site é um “guia” prático para que o cidadão não cometa os mesmos erros cometidos nas eleições passadas. Portanto, caro eleitor, abra bem os olhos!