Gaeco de novo nas ruas hoje, já tem gente escondida embaixo da cama em Campo Grande

A Polícia Federal em São Paulo e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do MPE de SP com o apoio do MPE de MS realizam desde o começo da manhã de hoje a Operação Sevandija, que significa pessoa que vive a custa alheia, cumprindo 48 mandados de busca e apreensão em empresas da capital de Mato Grosso do Sul e em São Paulo.

A operação apura desvios de R$ 203 milhões e investiga crimes de fraude a licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e tráfico de influência no âmbito da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

A Polícia Federal também cumpre 13 mandados de prisão temporária e 17 de condução coercitiva. A operação, batizada de “Sevandija”, é desdobramento de uma investigação do Grupo sobre fraudes envolvendo políticos, servidores e empresários.

Os mandados também são cumpridos em empresas de Campo Grande, e foram expedidos pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto.

OUTRA OPERAÇÃO

O Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado) do Paraná, em parceria com Mato Grosso do Sul, faz nesta quinta-feira operação contra uma organização criminosa especializada no desvio de cargas, que agia em diversas cidades do Brasil. A ação cumpre mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Brasilândia, Três Lagoas, Cassilândia e Corumbá.

De acordo com o Ministério Público Estadual, a operação batizada como “Água Benta” cumpre sete mandados de prisão preventiva, quatro mandados de condução coercitiva e 09 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul.

Ainda segundo informações do MPE, a organização criminosa, encabeçada por integrantes que moram em Dourados, desviava cargas de diversas espécies e quantidades, em sua maioria alimentos.

A quadrilha contratava motoristas, para que se registrassem junto a empresas de fretes e transportadoras em geral, em seguida roubavam as cargas.

Água Benta – Os motoristas eram orientados a registrar boletim de ocorrência falso, noticiando que haviam sido roubados. No registro policial, eles diziam que eram obrigados a ingerir um líquido amargo e por essa razão dormiam por muito tempo e quando acordavam, estavam em local ermo e atordoados, daí o motivo do nome da operação.

Os boletins falsos foram registrados em unidades policiais do Paraná e São Paulo e para tanto, contavam com a participação de policiais civis daqueles Estados.

Em Dourados, o Gaeco teve a ajuda do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) nos mandados de prisão. Nos outros municípios a Policia Militar esteve junto na operação.

Na Capital existe mandado de busca e apreensão no Jardim Noroeste.