No dia 20 de outubro, Marcos Vilhalva foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil e durante checagem foi constatado que ele era procurado pela Interpol e que existia contra ele um mandado de prisão emitido pelo STF – Supremo Tribunal Federal – a pedido da Justiça Argentina pelo homicídio do advogado Carlos Honorio Cubilas, na data de 14 de junho de 1999, na cidade de Formosa, na Argentina.
Na delegacia, ele alegou ser brasileiro e apresentou uma CNH – Carteira Nacional de Habilitação – com nome de Marcos Vilhalva, 40 anos, mas durante entrevista, ele admitiu possuir uma identidade paraguaia de nome Candido Salvador Lopez, 44 anos, disse também que essa identidade ele havia comprado no Paraguai no ano de 1995, mas negou ter participado do homicídio do advogado argentino.
Uma equipe da Polícia Federal esteve na delegacia e cumpriu o mandado de prisão e o encaminhou a carceragem. A Polícia Federal coletou as digitais de Candido e solicitou as digitais da identidade paraguaia, ao compará-las constatou que a verdadeira identidade dele é paraguaia e não brasileira como ele havia alegado. Candido Salvador Lopez (Marcos Vilhalva) atualmente está preso e aguarda extradição para a Argentina.