As quadrilhas de traficantes de drogas e armas na fronteira seca do Brasil com o Paraguai, mais precisamente na região de Laguna Carapã (MS), estão agindo de forma sistêmica nos últimos meses. No entanto, na quarta-feira (23/11), uma dessas organizações criminosas sofreu um duro golpe graças ao trabalho conjunto do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar).
Os policiais conseguiram prender Wellington Roberto Ruiz Lazarin, morador em Coronel Sapucaia (MS), e Nilsomar Danilo Gomes, morador na cidade de Goiânia (GO), durante patrulhamento na MS-379, região de Laguna Carapã. Eles “caíram” quando cruzaram, em alta velocidade, uma ponte com os veículos VW Gol, Fiat Palio e GM S-10.
A equipe policial fez o acompanhamento e abordou o veículo Palio que tinha como condutor a pessoa de Wellington e, em seguida, o Gol, conduzido por Nilsomar. Após entrevista, perguntado sobre o veículo S-10 que transitava junto com eles, acabaram por confessar que estariam batendo uma carga de maconha que havia saído de Coronel Sapucaia até Campo Grande, sendo que os condutores da caminhonete estariam armados.
Os policiais do DOF realizaram buscas na região no intuito de localizar a S-10, logrando êxito ao abordá-la abandonada e escondida em uma mata na região. Em vistoria ao veículo foram localizados 1.517 quilos de maconha, uma espingarda calibre 12 e uma porção de 450 gramas de haxixe.
Foi realizado o cerco policial por mais equipes do DOF e equipes do Bope, que foram acionadas para auxiliar nas buscas. Já na manhã de quinta-feira (24/11) equipes do Bope abordaram uma caminhonete Mitsubishi L-200 de cor azul com placa paraguaia, conduzida por Kathrein Nagy de Souza, moradora em Ponta Porã (MS), sendo identificada como esposa de um dos integrantes da caminhonete que estava transportando a maconha e estaria no local para auxiliar na fuga.
Os policiais do Bope acompanharam Kathrein até o ponto de resgate, fazendo a prisão de Jabier Guzmann Ayala Florenciani, morador na cidade paraguaia de Capitán Bado, e de Leandro Barbosa de Almeida, morador na cidade de Goiânia (GO) e que estava de posse de duas pistolas, sendo uma 9 mm e outra 380.