Fora enrosco! Vizinhos do “Playboy do Damha III” votam pela expulsão dele do condomínio

Os dias do empresário Aloisyo José Campelo Coutinho, 44 anos, que está sendo chamado de “Playboy do Damha III”, está contado no luxuoso condomínio de Campo Grande (MS). A associação de moradores do Parque Residencial Damha III entrou com um processo na Justiça pedindo a expulsão do “baladeiro”, que chegou a ser preso no último dia 15 de agosto por perturbação de sossego.

Segundo os moradores, em assembleia realizada após a última festa com música ao vivo promovida pelo empresário, chegou-se um consenso pela saída dele. Dos 45 votantes, 44 foram favoráveis pela expulsão de Aloisyo Coutinho do condomínio de luxo. Para eles, o “playboy” não demonstra ter civilidade e não faz questão de seguir as regras do regimento do condomínio.

Os moradores aguardam ansiosos a decisão da Justiça, pois ninguém se dá com o empresário, que não tem amizade com ninguém e seria uma pessoa que não sabe viver em sociedade. Desde que passou a morar no residencial, entre meados de 2019 e o início deste ano, ele já foi multado pelo menos 36 vezes e, no pedido de expulsão encaminhado à Justiça, estão algumas das dezenas de reclamações de moradores, denunciando a poluição sonora e perturbação do sossego, promovida pelo playboy.

Em uma delas, Aloisyo Coutinho fez manobras perigosas com seu veículo de luxo dentro do condomínio, sendo que ele já responde procedimentos administrativos instaurados pelo condomínio e vizinhos já tinham procurado a Polícia mais de uma vez para denunciar festas com som alto.

No dia 15 de agosto, após denúncia de festa com música ao vivo, equipes da 3ª Delegacia de Polícia Civil, do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da PMA (Polícia Militar Ambiental) foram ao endereço do empresário por volta de 0h30 e prenderam o playboy, que foi solto logo em seguida depois de pagar fiança de R$ 200 mil.

Durante a batida os policiais militares ambientais mediram a pressão do som emitido pela aparelhagem da banda que tocava e o resultado foi de 61,1 decibéis. A potência máxima permitida é de 45 decibéis. A prisão em flagrante se deu pelo crime ambiental (poluição sonora), desacato, desobediência civil e perturbação do sossego. O morador foi ainda multado em R$ 15 mil pela PMA.