A partir desta terça-feira (7), a Prefeitura de Campo Grande decidiu liberar o funcionamento das feiras livres, que estava proibido devido ao avanço da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19). Porém, de acordo com a autorização que está na edição extra do Diário Oficial da Capital de ontem (6), as feiras não estão mais tão livres assim, pois o prefeito Marquinhos Trad delimita uma série de regras a serem cumpridas como forma de prevenir a contaminação da Covid-19.
Pelo texto do decreto, o horário de funcionamento das feiras será das 6 às 12 horas e das 16 até no máximo 22 horas, sendo que ficou proibida a participação de feirantes com idade acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas ou que estejam com sintomas de gripe ou resfriado. A Prefeitura também não permitirá a montagem de espaço para crianças, o consumo de alimentos como legumes, salgados ou vegetais no perímetro das feiras e deverão ser adotadas medidas de higienização como o uso de álcool em gel, uso de máscaras de proteção e a limpeza das ruas deve ser feita após cada feira.
A venda dos tradicionais pastéis e caldo de cana está mantida apenas para viagem, sendo que os feirantes também estão proibidos de disponibilizar mesas e cadeiras ao público. Apesar da série de restrições, o retorno às atividades é visto com otimismo pelo Sindicato dos Feirantes de Campo Grande, pois atende a um pedido da própria categoria feito ao prefeito Marquinhos Trad.
Nesta terça-feira (07), sete feiras já voltam a funcionar na Capital, sendo que pela manhã foram liberadas as feiras livres dos bairros Pioneiro e Taveirópolis, enquanto à tarde será a vez da Coophavila II, Lar do Trabalhador, Nova Campo Grande, Vila Nogueira e Cidade Morena.
Hoje, conforme o Sindicato dos Feirantes de Campo Grande, existem 55 feiras registradas na Capital, mas o número chega a 110 unidades, se levando em conta as feiras não registradas. Pelo menos 3 mil profissionais atuam neste segmento em Campo Grande.