O Blog d
o Nélio teve acesso, com exclusividade, ao relatório elaborado pela 7ª Delegacia de Polícia Civil para o Inquérito Policial nº 258/2016 relativo ao homicídio doloso praticado pela tenente-coronel PM Itamara Romeiro Nogueira contra o próprio marido, o major PM Valdeni Lopes Nogueira Romeiro, no dia 12 de julho deste ano, em Campo Grande (MS).
A conclusão, conforme consta no relatório assinado pelo delegado de Polícia Claudio Graziani Zotto, é de que há “indícios da existência de legítima defesa, que melhor será esclarecida em Juízo, assim, no momento, se encontram findos os trabalhos de Polícia Judiciária”.
Porém, de acordo com informações em off, o major PM Valdeni Lopes Nogueira Romeiro foi morto com um tiro no peito dado pela própria esposa, a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, por motivos passionais, já que ele a traía de forma contumaz e estaria pronto para terminar o casamento, lançando-se em sua carreira de cantor sertanejo.
Entenda o caso
O homicídio doloso praticado no dia 12 de julho na residência casal, localizada na Avenida Brasil Central, no Bairro Santo Antônio, foi cometido um dia antes de uma viagem de férias do casal para o Nordeste. A briga, que culminou com a morte de Valdeni Lopes Nogueira Romeiro, teria sido motivada pelo fato de a esposa flagrar o marido se despedindo da amante, o que motivou uma discussão em casa e, após agressões mútuas, ela acabou atirando contra o major PM.
Ele tinha um perfil no aplicativo de relacionamento Tinder, usado para encontrar homens e mulheres supostamente descompromissados. Isso também causou divergência entre o casal que culminou na morte de Valdeni. No entanto, pelos depoimentos colhidos pela Polícia Civil, o major PM teria ciúmes do fato de a esposa ter conseguido a promoção de tenente-coronel antes dele, além disso, cometia inúmeros adultérios e teria agredido a esposa por diversas vezes.
No depoimento prestado à Polícia, a tenente-coronel PM Itamara Romeiro Nogueira reforçou a tese de legítima defesa e que atirou contra o marido depois de sofrer agressão física por parte de Valdeni. Ela garante que, no dia o homicídio doloso, o major PM a teria jogado ao solo e saído do cômodo do imóvel onde estavam para buscar sua arma que estava em sua caminhonete, o que a fez pegar a sua arma e efetuar contra ele dois disparos.