Ex-adjunto da Sefaz no governo de Puccinelli, André Cance vira réu por enriquecimento ilícito

O ex-secretário-adjunto da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), André Luiz Cance, e a esposa, Ana Cristina Pereira da Silva, viraram réus em ação de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito. De acordo com o site O Jacaré, eles foram denunciados em 2020 por não comprovar a origem de R$ 21 milhões, que supostamente teriam recebido como vantagens indevidas.

A ação foi recebida pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, conforme despacho publicado na quarta-feira (24). Conforme a denúncia feita pelo promotor de Justiça Adriano Lobo Viana de Resende, da 29ª Promotoria do Patrimônio Público, o ex-secretário-adjunto e a esposa teriam recebido, a título de vantagens indevidas, R$ 21.066.628,64, mas a ação pede o pagamento de R$ 63,1 milhões aos cofres públicos.

Apesar de o casal ter sido alvo de várias ofensivas da Polícia Federal na “Operação Lama Asfáltica”, a denúncia teria começado antes na 29ª Promotoria do Patrimônio Público. André Cance foi acusado de comandar um esquema de propina no Detran/MS junto com a Ice Cartões, de Antônio Celso Cortez, fato revelado nas operações “Computadores de Lama” e “Motor de Lama”, respectivamente, 6ª e 7ª fase da Lama Asfáltica.

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