O Governo do Estado apresenta, na próxima semana, um novo plano de segurança para a Rede Estadual de Ensino (REE), com um pacote de ações a serem realizadas para frear a violência no ambiente escolar.
A medida é para frear os altos índices de violência nas escolas de Mato Grosso do Sul, que, em 2022, teve o ano mais violento nas escolas estaduais com 151 notificações de lesões corporais dolosas, ou seja, quando há intenção de ferir.
Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) também apontam que de janeiro a março deste ano, 26 casos de lesão corporal dolosa foram notificados nas escolas do Estado.
Para o governador Eduardo Riedel, o Estado está buscando um ambiente cada vez mais seguro para alunos e professores e, por isso, determinou às secretarias em questão um trabalho contínuo na busca por melhorias e soluções que garantam a proteção dos alunos e funcionários nas escolas, bem como no entorno das mesmas.
Uma das ações é desenvolvida por meio do Núcleo de Pesquisa e Prevenção de Acidentes nas Escolas (Nuppae), que atua em 22 escolas de seis municípios. O programa foi iniciado em maio de 2022, com orientações, treinamentos, formações e palestras nas unidades, envolvendo mais de 1 mil profissionais.
O trabalho no Nuppae é realizado em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBMMS) e passa pela orientação e treinamento das equipes escolares para o correto uso dos itens voltados para combate à incêndios, bem como para a evacuação das unidades quando necessário.
A atuação também engloba resposta efetiva em situações que envolvam a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar e ocorrências que possam resultar em risco para estudantes e servidores.
Ainda esse mês, chegará a 290 o número de escolas da REE monitoradas em tempo real por meio de câmeras e sistema eletrônico de vigilância. Além disso, a Polícia Militar mantém o programa “Escola Segura, Família Forte”, que atende 128 escolas da REE e da Rede Municipal de Ensino (REME) de Campo Grande.
Com tempo de resposta entre 5 e 10 minutos, 120 funcionários ficam à disposição para deslocamento – com uso de motos. Já as ocorrências de manutenção ou fiscalização serão atendidas por equipes com uso de carros.
Cada escola que já faz parte do monitoramento tem de duas a oito câmeras, de acordo com o tamanho da unidade. No local ainda há o controle de acesso (fechadura eletrônica) e sistema de alarme. O diretor de cada unidade tem acesso às suas imagens e pode acionar a Central pelo aplicativo. A maior parte das ocorrências são pedidos de manutenção e os principais problemas envolvem furtos e casos de vandalismo.
Segurança nas escolas é um tema tratado como prioridade pelo Governo do Estado desde o início do ano letivo em Mato Grosso do Sul – no dia 23 de fevereiro –, porém ganhou ainda mais destaque após as tragédias em São Paulo (SP) – no dia 27 de março, onde uma professora foi morta e outras cinco pessoas ficaram feridas –, e hoje em Blumenau (SC) – onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas.
O programa “Escola Segura, Família Forte”, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Sejusp e da Polícia Militar, atende 128 escolas da Rede Estadual de Ensino e da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, desde o início de março deste ano.
Até o ano passado eram atendidas 31 escolas estaduais e 29 municipais, mas desde o início de março deste ano são, respectivamente, 78 e 55 unidades escolares atendidas. Com a expansão, a previsão é de beneficiar aproximadamente 100 mil alunos dos ensinos fundamental e médio da Capital.
A rede de comunicação entre a comunidade escolar e o programa ocorre por meio de celulares disponíveis nas viaturas, além de um tablet que serve para o policial registrar toda e qualquer ocorrência dentro e no entorno das escolas. No total são seis equipes de atendimento em todas as regiões da cidade. Os diretores das escolas estão inseridos num aplicativo de mensagens que facilita a comunicação.
O patrulhamento escolar é feito por policiais militares levando em consideração dados de inteligência da Sejusp. Além da ronda no entorno das escolas na entrada e saída dos alunos, o programa promove a aproximação da comunidade escolar com a polícia e contribui para a redução dos conflitos no âmbito escolar.
O Governo do Estado apresenta, na próxima semana, um novo plano de segurança para a Rede Estadual de Ensino (REE), com um pacote de ações a serem realizadas para frear a violência no ambiente escolar.
A medida é para frear os altos índices de violência nas escolas de Mato Grosso do Sul, que, em 2022, teve o ano mais violento nas escolas estaduais com 151 notificações de lesões corporais dolosas, ou seja, quando há intenção de ferir.
Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) também apontam que de janeiro a março deste ano, 26 casos de lesão corporal dolosa foram notificados nas escolas do Estado.
Para o governador Eduardo Riedel, o Estado está buscando um ambiente cada vez mais seguro para alunos e professores e, por isso, determinou às secretarias em questão um trabalho contínuo na busca por melhorias e soluções que garantam a proteção dos alunos e funcionários nas escolas, bem como no entorno das mesmas.
Uma das ações é desenvolvida por meio do Núcleo de Pesquisa e Prevenção de Acidentes nas Escolas (Nuppae), que atua em 22 escolas de seis municípios. O programa foi iniciado em maio de 2022, com orientações, treinamentos, formações e palestras nas unidades, envolvendo mais de 1 mil profissionais.
O trabalho no Nuppae é realizado em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBMMS) e passa pela orientação e treinamento das equipes escolares para o correto uso dos itens voltados para combate à incêndios, bem como para a evacuação das unidades quando necessário.
A atuação também engloba resposta efetiva em situações que envolvam a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar e ocorrências que possam resultar em risco para estudantes e servidores.
Ainda esse mês, chegará a 290 o número de escolas da REE monitoradas em tempo real por meio de câmeras e sistema eletrônico de vigilância. Além disso, a Polícia Militar mantém o programa “Escola Segura, Família Forte”, que atende 128 escolas da REE e da Rede Municipal de Ensino (REME) de Campo Grande.
Com tempo de resposta entre 5 e 10 minutos, 120 funcionários ficam à disposição para deslocamento – com uso de motos. Já as ocorrências de manutenção ou fiscalização serão atendidas por equipes com uso de carros.
Cada escola que já faz parte do monitoramento tem de duas a oito câmeras, de acordo com o tamanho da unidade. No local ainda há o controle de acesso (fechadura eletrônica) e sistema de alarme. O diretor de cada unidade tem acesso às suas imagens e pode acionar a Central pelo aplicativo. A maior parte das ocorrências são pedidos de manutenção e os principais problemas envolvem furtos e casos de vandalismo.
Segurança nas escolas é um tema tratado como prioridade pelo Governo do Estado desde o início do ano letivo em Mato Grosso do Sul – no dia 23 de fevereiro –, porém ganhou ainda mais destaque após as tragédias em São Paulo (SP) – no dia 27 de março, onde uma professora foi morta e outras cinco pessoas ficaram feridas –, e hoje em Blumenau (SC) – onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas.
O programa “Escola Segura, Família Forte”, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Sejusp e da Polícia Militar, atende 128 escolas da Rede Estadual de Ensino e da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, desde o início de março deste ano.
Até o ano passado eram atendidas 31 escolas estaduais e 29 municipais, mas desde o início de março deste ano são, respectivamente, 78 e 55 unidades escolares atendidas. Com a expansão, a previsão é de beneficiar aproximadamente 100 mil alunos dos ensinos fundamental e médio da Capital.
A rede de comunicação entre a comunidade escolar e o programa ocorre por meio de celulares disponíveis nas viaturas, além de um tablet que serve para o policial registrar toda e qualquer ocorrência dentro e no entorno das escolas. No total são seis equipes de atendimento em todas as regiões da cidade. Os diretores das escolas estão inseridos num aplicativo de mensagens que facilita a comunicação.
O patrulhamento escolar é feito por policiais militares levando em consideração dados de inteligência da Sejusp. Além da ronda no entorno das escolas na entrada e saída dos alunos, o programa promove a aproximação da comunidade escolar com a polícia e contribui para a redução dos conflitos no âmbito escolar.