Em debate Reinaldo cobra explicações sobre venda de sentenças e sumiço de dinheiro na sala de juiz

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o governador Reinaldo Azambuja foi o protagonista do 2º debate Midiamax, realizado na noite de segunda-feira (24), em Campo Grande. Desde a sua primeira participação, o candidato à reeleição mostrou estar preparado para fazer os enfrentamentos e respondeu à altura as críticas dos adversários, que, com mentiras, tentam desesperadamente barrar a vitória do candidato tucano no primeiro turno.

Atacado insistentemente em todas as mídias pelo juiz-candidato Odilon, Reinaldo aproveitou a oportunidade para, ainda na sua primeira participação, cobrar explicações, ética e transparência do pedetista, que responde pelo sumiço de R$ 11 milhões do cofre que ficava na sala da 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande.

“Nós temos sim que tratar de corrupção. Banir a corrupção é obrigação de todo homem público, principalmente com a transparência. Principalmente, também, no Poder Judiciário. Que aqui ninguém é juiz. Aqui, todo mundo é candidato. Nós temos que, realmente, enfrentar isso. Principalmente quando você tem denúncias de que sumiu dinheiro da sala de um juiz [Odilon], que se prega como dono da moral e não explica para a sociedade de Mato Grosso do Sul porque está sendo investigado. E cabe a todos nós prestar contas porque dinheiro não some”, afirmou.

Reinaldo lembrou ainda que a denúncia não partiu de nenhum adversário político, mas de um primo de Odilon, que foi funcionário de confiança do juiz por 20 anos. “Como some dinheiro de um cofre na sala de uma pessoa que está sendo denunciada por um primo, nomeado por 20 anos, por essa pessoa? Os esclarecimentos precisam estar em todos os níveis.”.

O governador também lembrou que Odilon foi acusado de venda de sentenças. “O senhor não é o paladino da moralidade e tem que responder sobre estas acusações”, disparou Reinaldo.

PSDB X PT

Outros candidatos também ouviram o que não queriam, entre eles o candidato do PT, Humberto Amaducci, que tentou desqualificar todos os indicadores nacionais, que mostram Mato Grosso do Sul entre os estados que mais geram empregos.

“Olha Humberto, vocês do Partido dos Trabalhadores empurraram o Brasil na maior crise da sua história. Foram três anos fruto de uma política equivocada no País e nós tivemos aqui, nesse momento da crise, implementar uma política diferente de vocês. O Estado cresceu. Muitas vezes vocês não querem enxergar. Se você olhar, nós somos o segundo estado em geração de emprego. Somos a segunda menor taxa de desocupação de todo o País. Isso mostra que mesmo na crise, saindo de um patamar que era pior, nós implementamos uma política desenvolvimentista”, afirmou.
Neste ano, Mato Grosso do Sul criou 9.269 novas vagas no mercado formal, conforme o levantamento do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O resultado é fruto de uma política de Governo que igualou os incentivos nas cadeias produtivas e troca impostos por emprego.

Apesar da crise, o Governo do Estado conquistou inúmeros resultados que foram destacados por Reinaldo durante o debate: alcançou Nota 10 em transparência por duas vezes consecutivas, teve o 3º maior crescimento do PIB no País, está entre os 7 estados mais competitivos do Brasil, paga o melhor salário para os professores do Brasil, está implementando o maior programa de regionalização da saúde do Estado e reduziu quase todos os índices de violência.